No mês de out.21, MT exibiu um avanço mensal de 1,29 p.p. na comercialização da soja para a safra 20/21, o baixo volume é reflexo da menor disponibilidade do grão no período de entressafra, visto que 97,55% da produção já foi negociada, bem como reflexo da atenção dos produtores no semeio da nova safra.

Para a 21/22, o avanço mensal foi mais expressivo (4,01 p.p.), com 44,41% da produção comercializada, volume 19,97 p.p. abaixo do mesmo período de 2020, em que 64,38% da produção já estava negociada.

Por fim, para a safra 22/23, a soja futura aparece como a segunda comercialização mais adiantada da série histórica, apresentando 4,25% da produção vendida, mas 6,15 p.p. atrás em relação ao mesmo período do ano passado.

Vale ressaltar que, diferentemente do ritmo mais acelerado nas vendas no ano passado, neste momento os produtores vêm optando por aproveitar melhores oportunidades de negócio, a preços mais valorizados.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Soja caindo: com o recuo da soja no mercado internacional, o Indicador Imea registrou queda de 1,81% em relação à semana passada.
  • Menor diferença: a diferença de base MTCME apresentou um decréscimo de 3,02% ante a semana passada, pautado pela queda nos preços em MT.
  • Queda: o Indicador Cepea exibiu queda na última semana, diante da disponibilização de maiores volumes no mercado spot e a expectativa de uma produção recorde.

Os preços de comercialização se comportaram de maneira distinta em Mato Grosso na média do mês de out.21

Com relação à safra 20/21, houve uma retração de 3,39% no preço médio dos negócios no mês passado, fator que colaborou para limitar algumas vendas no estado. Esse cenário ocorreu devido à retração de 3,90% nas cotações do contrato corrente da soja na CME-Group no mesmo período, em reflexo do avanço da colheita nos EUA.

Para as safras futuras, o preço médio comercializado para os ciclos 21/22 e 22/23 apontaram elevação no último mês, de 1,41% e 4,38%, respectivamente. Isso ocorreu sob influência, principalmente, da alta do dólar futuro, que foi impulsionado com a preocupação no aumento do risco fiscal brasileiro.

Além disso, no que se refere à safra 22/23, as incertezas, principalmente no que tange aos altos custos de produção, têm influenciado o produtor a fechar negócios a preços mais elevados.

Fonte: IMEA

Vitene

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