A semana foi de comercialização fraca no mercado interno de algodão. Mas, apesar disso, as cotações domésticas apresentaram ganhos ao longo da semana. Ao contrário do que vinha ocorrendo nas últimas semanas, o físico de algodão acompanhou o movimento na Bolsa de Nova York, informou a Safras Consultoria.
O valor pago pela pluma na região de Rondonópolis, no Mato Grosso, ficou em R$ 3,75 por libra-peso no dia 13, o que corresponde a R$ 124,01 por arroba. Na quarta da semana passada, dia 6, o valor da pluma era de R$ 3,75 por libra-peso, ou R$ 123,90 por arroba, representando um avanço de 0,09%.
Na indústria, os preços também ficaram no mesmo patamar ao longo do dia 13 e subiram em relação à semana anterior. A ideia para o algodão no CIF de São Paulo girou na casa de R$ 3,98/libra-peso, enquanto, na quarta passada, o algodão trocava de mãos a R$ 3,96/libra-peso, uma alta de 0,51%.
Conab
A safra brasileira de algodão em pluma na temporada 2024/25 está estimada em 3,704 milhões de toneladas, avanço de 0,1% na comparação com as 3,701 milhões de toneladas indicadas na safra 2023/24. Os números fazem parte do 2o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2024/25.
A produtividade das lavouras está estimada em 1.845 quilos de algodão em pluma por hectare, ante 1.904 quilos por hectare na temporada 2023/24. A área plantada com algodão na temporada 2024/25 está estimada em 2,007 milhões de hectares, elevação de 3,3% na comparação com os 1,944 milhão de hectares da safra passada.
O Mato Grosso, principal Estado produtor, deverá colher uma safra de algodão em pluma de 2,620 milhões de toneladas, número que representa um recuo de 1,2% ante 2023/24, quando foram produzidas 2,651,9 milhões de toneladas.
A Bahia, segundo maior produtor de algodão, deve colher 714,4 mil toneladas de algodão em pluma, elevação de 0,9% sobre 2023/24 (708,3 mil toneladas). Goiás deverá ter uma safra 2024/25 de 55,3 mil toneladas, um recuo de 8,4% sobre 2023/24 (60,4 mil toneladas).
Fonte: Sara Lane / Safras News
