A classificação de um solo é feita pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, que representa uma classificação com base em características morfológicas e genéticas descritas nos horizontes do solo, sendo contemporizadas em sistema de chave taxonômica. O sistema nacional classifica os solos em seis níveis diferentes, correspondendo, cada nível, a um grau de generalização ou detalhe, são eles: Ordem, Subordem, Grande Grupo, Subgrupo, Família e Série (ainda em discussão). O sistema completo com todos os tipos de solos está publicado no livro Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (Santos et al., 2018). Distinguem-se 13 grandes classes de solos representativas das paisagens brasileiras: Argissolos, Cambissolos, Chernossolos, Espodossolos, Gleissolos, Latossolos, Luvissolos, Neossolos, Nitossolos, Organossolos, Planossolos, Plintossolos e Vertissolos. Para saber detalhes de cada uma dessas classes, acesse a seção Solos do Brasil. (No link você pode fazer download do mapa detalhado)

Os solos do Brasil

O Brasil possui uma grande diversidade de solos em sua extensão continental, decorrente da ampla diversidade de pedoambientes e de fatores de formação do solo. Nas 13 classes de solos contidas no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), constata-se a influência desses fatores através da grande variabilidade das características químicas, físicas e morfológicas.

A ampla peculiaridade observada nos pedoambientes também representa uma condição importante para a avaliação dos potenciais e limitações de cada solo, condicionando a sua sustentabilidade em função dos usos e das práticas de manejo aplicadas.

De acordo com o Sistema Brasileiro de Solos da Embrapa, no Brasil existem basicamente treze tipos de solos. No primeiro nível categórico eles são denominados de classes, e são classificados em: Latossolos, Argissolos, Neossolos, Nitossolos, Cambissolos, Plintossolos, Gleissolos, Espodossolos, Vertissolos, Planossolos, Luvissolos, Organossolos e Chernossolos, cada um com características e potencialidades diferentes. Os três primeiros são os responsáveis por grande parte da produção de grãos do país.

Predominam os Latossolos, Argissolos e Neossolos, que no conjunto se distribuem em aproximadamente 70% do território nacional. As classes Latossolos e Argissolos ocupam aproximadamente 58% da área e são solos profundos, altamente intemperizados, ácidos, de baixa fertilidade natural e, em certos casos, com alta saturação por alumínio. Também ocorrem solos de média a alta fertilidade, em geral pouco profundos em decorrência de seu baixo grau de intemperismo. Estes se enquadram principalmente nas classes dos Neossolos, Luvissolos, Planossolos, Nitossolos, Chernossolos e Cambissolos.

Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS)

O SiBCS é um sistema taxonômico de solos, hierárquico, multicategórico e aberto, com a finalidade de classificar todos os solos existentes no Brasil. Sua chave é composta por 6 níveis categóricos de classificação: Ordem, Subordem, Grande Grupo, Subgrupo, Família e Série. Lançado em livro em 1997, o SiBCS é a principal referência sobre classificação de solos brasileiros. Neste ano, a obra chega à sua 5ª edição e está disponível gratuitamente pela primeira vez, no formato e-book. Clique para baixar.

Fonte: Embrapa

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