Após a quebra na temporada 2020/21, em decorrência do clima adverso, as primeiras estimativas para a nova safra são positivas.

Segundo o primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aprodução brasileira de milho deverá totalizar 116,313 milhões de toneladas na temporada 2021/22, com avanço de 33,7% na comparação com a temporada anterior, quando foram colhidas 86,998 milhões de toneladas.

A Conab trabalha com uma área de 20,865 milhões de hectares, com alta de 4,7% sobre o ano anterior, quando foram cultivados 19,931 milhões de hectares.

A produtividade está estimada em 5.575 quilos por hectare, com ganho de 27,7% sobre a temporada anterior, quando o rendimento ficou em 4.365 quilos.

A primeira safra de milho deverá totalizar produção de 28,327 milhões de toneladas, com alta de 14,5% sobre a temporada anterior, quando foram colhidas 24,744 milhões de toneladas.

A segunda safra, ou safrinha, está estimada em 86,318 milhões de toneladas, 42,2% acima das 60,718 milhões de toneladas colhidas no ano passado. A terceira safra está estimada em 1,667 milhão de toneladas, avanço de 8,6 sobre a temporada anterior, de 1,535 milhão de toneladas.

Importações

Em setembro o Brasil importou 407,142 mil toneladas de milho, segundo levantamento de SAFRAS & Mercado. Os maiores volumes foram adquiridos pelo Rio Grande do Sul, de 184,920 mil toneladas, seguidos pelo Paraná, com 138,185 mil toneladas e Santa Catarina, com 72,979 mil toneladas.

Ao longo de toda a temporada 2021/22, que vai de fevereiro/21 a janeiro/22, o país importou 1,357 milhão de toneladas de milho. O Paraná liderou as compras, com 680,269 mil toneladas, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 396,865 mil toneladas.

Fonte: Agência SAFRAS

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