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Condições climáticas favorecem a semeadura da soja e milho 1° safra

Previsão Agrometeorológica* (03/10/2022 a 10/10/2022)

N-NE: São previstos acumulados de chuva entre 20 e 80 mm no Noroeste do AM e Oeste do AC. Em grande parte do TO e da região Nordeste não são previstas precipitações. O predomínio de uma massa de ar quente e seca impedirá a formação de chuvas na região do SEALBA, favorecendo o feijão e o milho 3ª safra que está majoritariamente em maturação e colheita. Haverá restrição hídrica às lavouras em enchimento de grãos, principalmente no interior do Nordeste da BA.

CO: Há previsão de chuva em grande parte da região, com acumulados que podem ficar entre 20 e 60 mm, principalmente em MS. Em áreas pontuais do Oeste e Sudeste de MT e áreas centrais de GO, os acumulados podem ultrapassar 50 mm. Nas demais áreas, são previstos acumulados inferiores a 20 mm. Essas chuvas contribuirão para o armazenamento hídrico no solo. Em boa parte da região, a umidade será suficiente para o início da semeadura e do desenvolvimento da soja.

SE: Há previsão de acumulados de chuva significativos, que podem ultrapassar 80 mm em áreas do Centro-Sul de MG e Sul do ES. Em grande parte de SP e RJ, as chuvas devem ficar entre 10 e 40 mm e serão favoráveis para a semeadura e o início do desenvolvimento da 1ª safra de grãos, além da florada do café. Porém, pode prejudicar a maturação e a colheita do trigo. No Norte de MG, as chuvas serão inferiores a 10 mm e pode restringir o plantio de primeira safra.

S: São previstos acumulados de chuva entre 20 e 50 mm em grande parte da região, com destaque para áreas do Norte do PR e Oeste de SC. No Oeste do RS, os volumes de chuva podem ultrapassar 80 mm. Nas demais áreas, os acumulados previstos são inferiores a 20 mm, como no Nordeste do RS. Os cultivos de inverno em estágios reprodutivos, além do inicio do plantio e do desenvolvimento das culturas de primeira safra, serão favorecidos. O excesso de chuva pode atrapalhar a maturação e a colheita do trigo no PR. Há previsão de geada na serra gaúcha e no Sudeste do RS no dia 04/10.

 

Condições das Lavouras

  • SOJA

4,6% semeado. Em MT, a semeadura avança devido às condições climáticas mais favoráveis, devendo intensificar-se com a regularização das chuvas. No PR, a semeadura teve seu início nas regiões Oeste e Sudoeste. As precipitações favoreceram o desenvolvimento inicial da soja, porém as baixas temperaturas provocaram atraso na germinação. Em GO, as boas precipitações ocorridas no Sudoeste do estado, permitiram o início do plantio da nova safra.

Em MS, a frequência das precipitações reduziu a evolução do plantio, que alcança 6% da área prevista. Em SP, o grande volume de chuvas registrado nos últimos dias, provocou atraso na evolução do plantio em relação a safra passada. Em SC, o início da semeadura está lento devido ao excesso de precipitações.

  • MILHO 1° SAFRA

22,7% semeado. No RS, as precipitações ocorridas favoreceram a reposição de umidade
no solo. Os trabalhos de plantio se intensificaram, mas as baixas temperaturas afetaram o
desenvolvimento inicial em algumas regiões.

Em MG, o plantio começou em áreas isoladas, onde as condições de umidade adequada e a possibilidade de uso de irrigação, permitiram o seu início. No PR, o plantio alcança 58% da área e a maioria das lavouras apresenta bom desenvolvimento.

Em SC, quase metade das áreas foram semeadas e as lavouras apresentam boa qualidade. A atenção dos produtores está no controle da cigarrinha e do percevejo. Em SP, a semeadura foi iniciada.

  • TRIGO

22,4% colhido. No RS, as lavouras estão predominantemente na fase reprodutiva, com boa sanidade e potencial produtivo. No PR, 37% da área semeada está colhida, com produtividade abaixo do esperado. A qualidade dos grãos é boa, mas há relatos de baixo PH em algumas regiões devido à persistência das chuvas.

Em SC, as chuvas foram favoráveis às lavouras mais tardias, mas induziram o surgimento de doenças foliares naquelas com ciclo mais adiantado. Em SP, devido ao volume de chuvas no Sudoeste, principal região produtora da cultura, houve a paralisação da colheita. Há preocupação com a perda de produtividade e qualidade dos grãos.

Fonte: Conab



 

Equipe Mais Soja
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