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Consórcios para forrageiros usados ​​em segunda safra melhor o solo e elevam produtividade de soja

  • Consórcios se destacaram na produção de matéria seca, com até 14 toneladas por hectare;
  • Uso de consórcios para aumentar o acúmulo de carbono no solo, com porte de até 600 kg de carbono orgânico por hectare;
  • Com aporte de carbono na safra, pesquisa que é possível segundo sistema produtivo com soja sequestrando carbono;
  • Maior parte dos consórcios estudados ou macros mantêm parte solo com bons índices de qualidade;
  • Palhada contém nutrientes como potássio e potássio, que são disponibilizados para a cultura da soja.

Alternativas para rotação de culturas na segunda safra em sistemas de plantio direto na safra e sistemas de consórcios para rageiros contribuindo para atributos de atributos e físicos em solo.

Pesquisa realizada na Embrapa Agrosilvipastoril (MT) em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso, campus Sinop, ( UFMT ) indica a melhor ciclagem de nutrientes, porosidade do solo e manutenção de carbono. A consequência é o aumento da produtividade da soja semeada na sequência.

Ao longo dos anos, o pesquisador da Embrapa e os professores da UFMT estão avaliando diversos tipos de consórcios, sem muitos com a presença de um capim mais uma outra espécie, ou ainda com uma opção de consórcio, com seis espécies. Todos são semeados após a colheita da soja.

De acordo com o sistema de plantio direto da UF UF, para o sistema de plantio direto, é necessária uma produção de cinco MT consistente com uma matéria-prima de matéria seca por hectare. Nesse quesito, todos os consórcios superaram em muito a meta. Destaque para as proporções de Paiaguás com 14,2 t/ha aeo consórcio sêxtuplo, com 14,08 t/ha a cada ano. A maior parte dessa matéria seca é composta pelas braquiárias, oscilando de 76% no consórcio de feijão-guandu Iapar 43 com Paiaguás e 100% no consórcio de Piatã com trigo mourisco.

“As amostras são coletadas em agosto, quando as outras espécies fecharam ciclo. Por isso o manejo correto do capim, semeadura, principalmente, sua taxa de juros. Uma vez que é o capim que vai garantir a palhada em todo o período seco, inclusive pensando no plantio direto da soja” afirma Arthur.

Como as pessoas utilizaram

O capim ruziziensis é usado em consórcios com  Crotalaria ochroleuca ,  Crotalaria spectabilis  ou em um mix sêxtuplo com a presença de feijão-guandu,  C. ochroleuca , nabo forrageiro, níger e trigo mourisco. Outros quatro consórcios são formados pela dupla entre a braquiária  BRS Paiaguás  e feijão-guandu Iapar 43, ou feijão-guandu Super N, ou nabo forrageiro, ou girassol. Há ainda outras quatro outras usando a braquiária BR  Piatã  com níger, ou trigo mourisco, ou  Crotalaria breviflora  ou o feijão-caupi ( Sistema Gravataí ).

Acúmulo de carbono

Os pesquisadores também estudam a taxa de incremento de carbono orgânico no solo em cada consórcio. De todos os tratamentos usados, somente aquele com uso do feijão-guandu Super N apresentado na quantidade de carbono. Todos os demais tiveram saldo positivo, ou seja, estocaram carbono. No caso do consórcio com girassol, por exemplo, foram estocados 600 kg de carbono por ano na camada de 0 a 20 cm do solo. Como, foi concedida uma autorização adquirida com a sequência-algodão. Nesse caso, houve redução anual no caso de carbono em mais de 600 kg/ha.

“Estamos servindo que temos como produzir soja no bioma Amazônia aportando carbono no solo”, destaca o professor da UFMT Onã Freddi.

Em termos de produtividade de soja, todos como áreas precedidas por consórcios apresentaram valores superiores à área testemunha. Enquanto a soja-algodão resultou em produtividade média abaixo de três mil quilos por hectare, todos os consórcios ficaram acima de 3,2 mil kg/ha, sendo que os consórcios sêxtuplo, com na forrageiro, com feijão-caupi e com girassol tiveram produtividades acima de 3,8 mil kg/ha.

“A produtividade está correlacionada à produção de massa seca do consórcio. Onde houver maior produção de matéria seca, maior será a produtividade da soja e maior será o incremento de carbono no solo. Isso mostra que esses três fatores e estão juntos”, conclui o professor da UFMT.

Ciclagem de nutrientes

Ao utilizar nos consórcios plantas de diferentes espécies e botânicas, a pesquisa na exploração no comportamento de raízes e o solo. Raízes, por exemplo, alcançam camadas profundas, acessando nutrientes que não são os mais profundos pela cultura agrícola. Outras plantas possuem uma capacidade de nutrientes ciclar, disponibilizando-os para a Lavoura cultivada na sequência.

De acordo com o professor Arthur Behling, como a grande força dos pesadelos. Já o consórcio está presente com abaixo do consórcio de 1 kg/ha nos consórcios spectabilis e no consórcio sêxtlo.

Na parte física do solo, após três anos de avaliação, os dados mostram que o solo mantém a porosidade total nas camadas de 0 a 10 cm, 10 cm a 20 cm e 20 cm a 30 cm em quase todos os consórcios. Embora a pesquisa da pesquisa ainda não tenha sido compactada antes do início dos consórcios, como foram feitas exames com uma testemunha com, na qual houve revolvimento do algodão em todos os anos. De modo geral, o solo onde foram plantados os consórcios tiveram comportamento semelhante ao do solo revolvido.

Os consórcios sêxtuplo, com feijão-caupi e nabo forrageiro se destacam, com melhores índices de macroporosidade e menor resistência à penetração. Já as crotalárias têm os menores índices de porosidade e maior aumento de resistência à penetração total.

No terceiro ano de avaliação, foi feita uma simulação de pastejo por meio da roçagem e retirada da matéria seca. Essa intervenção teve efeito na física do consórcio do solo, com redução da macroporosidade em todos os, com exceção do sêxtuplo. Ainda assim, nenhum atingiu índices de compactação que demandem algum tipo de intervenção. De acordo com o professor Freddi, o efeito é o resultado da entrada de máquinas para plantio e pulverizações sobre uma menor quantidade de palha.

Alternativas para os produtores

Há dez anos a Embrapa Agrossilvipastor vem trabalhando em pesquisas e validação de tecnologias para uso em como alternativas para safra tanto para produção de palhada para sistemas de sistemas de direto quanto para pastejo animal em integração lavoura-pecuária.

“Demandas e pedidos provenientes dos produtores rurais em relação à capacidade produtiva dos solos em áreas abertas há mais tempo nos chamaram atenção e nos despertaram sobre a necessidade de trabalhar, dentro do sistema produtivo, a construção do perfil de produção dos solos”, explica o pesquisador e chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agrosilvipastoril,  Flávio Wruck .

O objetivo seguinte é dar opções ao produtor para cultivo após a safra de cultivo, modo a obter serviços ecos e possibilitar melhorias de produtividade na soja no ano. Com o uso de consórcios, busca-se não só o aumento da palhada e da matéria orgânica no solo, mas também a ciclagem de nutrientes, descompactação do solo, mitigação de nematoides e mesmo maior ganho de peso animal, quando usado em ILP.

“Para cada problema identificado na lavora, queremos ter a indicação de pelo menos um consórcio. Daí o produtor definir, para suas condições, qual desses consórcios melhor atenderá suas peculiaridades, entendendo que o objetivo principal é mitigar o problema determinado”, explica Wruck.

Um exemplo de tecnologia já lançada no mercado é o  Sistema Gravataí , que consorcia braquiária com feijão-caupi. As leguminosas aumentam o teor de proteína da dieta animal e, ao solo, contribuem para melhor produtividade tanto da forrageira quanto proteína da soja.

Além das atividades de pesquisa realizadas na Embrapa Agrossilvipas, há consórcios sendo testados e avaliados em fazendas. Uma delas é a Fazenda Pontal, em Nova Guarita (MT) e outra é a Fazenda Santana, em Sorriso (MT). Em ambas, os talhões monitorados têm escala maior e seguem o manejo da propriedade. Há ainda de outras espécies, milho e outros uso como policonsórcios.

Na Fazenda Santana as pesquisas ao fazer parte de um projeto aprovado junto ao REM Mato Grosso. Além das estimativas técnicas, são feitas atividades de transferência de tecnologia, como dias de campo e capacitações de técnicos.

Fonte: Embrapa

Foto de capa: Embrapa

Equipe Mais Soja
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