O objetivo do presente trabalho foi estudar o comportamento de diferentes tecnologias de milho geneticamente modificado frente ao ataque de Spodoptera frugiperda, em condições de campo, além de verificar a necessidade de aplicações de inseticidas nos diferentes materiais testados.
Autores: Paulo Henrique Soares Barcelos², Marina Robles Angelini²
O milho geneticamente modificado contendo o gene bt é usado no controle de lepidópteros na cultura do milho. Esse método de controle é bastante eficaz colaborando na preservação do meio ambiente visto que implica na redução da aplicação de inseticidas.
Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar o comportamento de diferentes tecnologias de milho geneticamente modificado frente ao ataque de Spodoptera frugiperda, em condições de campo, além de verificar a necessidade de aplicações de inseticidas nos diferentes materiais testados.
Tabela 1. Descrição dos tratamentos utilizados no experimento. Uberlândia – MG, 2014-2015.
O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados com 6 tratamentos e quatro repetições. Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência (DAE), avaliou-se danos causados por S. frugiperda nas folhas de 25 plantas por parcela, segundo escala visual de dano.
Tabela 2. Escala de nota (0 a 9) utilizada para avaliação de danos de Spodoptera frugiperda nas plantas de milho.
A avaliação do número de lagartas no cartucho foi realizada semanalmente dos 7 aos 28 DAE amostrando 10 plantas por parcela, contando o número de lagartas pequenas (<1,5 cm) e grandes (>1,5 cm) presentes no cartucho.
As médias das notas visuais de danos, das tecnologias Bt foram menores quando comparadas com as médias do híbrido convencional aos 7 e 14 DAE. Aos 21 DAE a tecnologia Optimum Intrasect não diferiu do milho convencional, sendo que aos 28 DAE foi observado esse mesmo resultado assim como na tecnologia Herculex.
Tabela 3. Notas médias de dano de Spodoptera frugiperda em milho de diferentes tecnologias Bt segundo escala adaptada de Davis et al. (1992), aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência da cultura. Uberlândia – MG, 2014 – 2015.
Aos 7 DAE predominou na área do experimento plantas apresentando ausência de dano (nota 0) ou danos leves (nota 1). A partir de 14 DAE notas acima ou iguais a 3 foram observadas nos tratamentos Herculex, Optimum Intrasect, Powercore, VT Pro e convencional, sendo que a porcentagem de plantas com incidência de notas acima de 3 foram superiores a 20% somente nos tratamentos Herculex, Optimum Intrasect e convencional. As tecnologias Powercore (2B587PW) e Viptera3 (Impacto) se apresentaram efetivas na proteção da cultura em relação à S. frugiperda.
Figura 1. Porcentagem de frequência de plantas com notas acima de 3, de acordo com a escala de notas aos 7, 14, 21 e 28 DAE. Uberlândia – MG, 2014 – 2015.
Tabela 4. Número médio de lagartas de Spodoptera frugiperda, pequenas (<1,5 cm) e grandes (>1,5 cm), encontradas no cartucho de 10 plantas por parcela no cartucho de diferentes tecnologias Bts. Uberlândia – MG. 2014 – 2015.
Palavras-chave: Manejo integrado de pragas, Lepidoptera, Zea mays L
Informações dos autores
¹Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP/FCAV, Câmpus de Jaboticabal, São Paulo, Brasil. E-mail: phbarceloseng@gmail.com
²Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Câmpus de Uberlândia, Minas Gerais. Brasil. E-mail: marinaangelini@iftm.edu.br
Confira o trabalho completo em: BARCELOS, P. H. S.; ANGELINI, M. R. Controle de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) em diferentes tecnologias bts (Bacillus thuringienses) na cultura do milho. Revista de Agricultura Neotropical, Cassilândia-MS, v. 5, n. 1, p. 35-40, jan./mar. 2018. ISSN 2358-6303.
Clique aqui e acesse o trabalho completo na Revista de Agricultura Neotropical