A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) reuniu, técnicos de vinte cooperativas agropecuárias do oeste para discutir proposta sobre o vazio sanitário e a calendarização do plantio da soja. O encontro aconteceu na sede da Coocam, em Campos Novos, com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e da Cidasc.

O tema faz parte da revisão do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, em discussão a nível nacional por meio de Consulta Pública realizada pelo Ministério da Agricultura, As vinte cooperativas reunidas na ocasião produzem, juntas, 74,91% de toda a soja de Santa Catarina e, por este motivo, são impactadas diretamente pela questão. O vazio sanitário é um período de ausência de plantas vivas (cultivadas ou voluntárias) nas lavouras de soja.

Em cumprimento às normativas estaduais, neste período todas as espécies voluntárias, hospedeiras de pragas-alvo e doenças devem ser destruídas mediante uso de produtos químicos ou métodos físicos, como utilização de grade, dentro do prazo estipulado.

A medida é adotada para diminuir e controlar a principal doença da lavoura: a ferrugem asiática. Atualmente, está em vigor em Santa Catarina a Portaria 18/2017, de 20 de julho de 2017, que estabelece o vazio sanitário de 90 dias, no período de 15 de junho a 15 de setembro de cada ano e, portanto, o produtor poderia iniciar o plantio em 16 de setembro e encerrar em 10 de fevereiro, o equivalente a 147 dias de plantio. Pela minuta da Portaria 269, que será editada após a finalização da Consulta Pública, a proposta do MAPA é de 75 dias de vazio sanitário e 110 dias para plantio.

Fonte: Ocesc dispoível no Portal do Sistema FECOAGRO

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