As cotações do milho no mercado futuro de São Paulo fecharam em queda, nesta sexta-feira. O contrato de novembro fechou em queda de 0,03%; janeiro em queda de 0,08%; março em queda de 0,08%; maio também em queda de 0,08%, julho fechou inalterado e setembro fecharam em queda de 0,03%. Muito sensível, o mercado futuro de SP seguiu Chicago na tomada de lucros, nesta sexta-feira.

Por isso, nossas recomendações continuam as seguintes:

PARA HEDGERS: Havíamos avisado na segunda-feira para aproveitar a queda para comprar, antes que os preços subissem, para reduzir os seus custos industriais, porque ainda havia viés de alta. Quem seguiu nossa orientação, mesmo com as quedas de ontem e hoje, já ganhou 6,5% em apenas 4 dias, o que é mais de 4 vezes o ganho da Poupança.

PARA INVESTIDORES: Comprar e vender em curtíssimo prazo, porque o mercado deverá manter grande volatilidade, permitindo ganhos em maior número de vezes, embora a tendência seja de alta.



CHICAGO: Cotações caíram com a falta de anúncio sobre uso de etanol

O mercado de futuros do milho em Chicago fechou em queda de 4,0 cent/bushel, nesta quinta-feira, com dezembro a $ 384,75 (388,75). Esta queda foi equivalente a US$ 1,0/tonelada. O mercado mostrou-se decepcionado com a ausência de anúncios favoráveis para o uso de etanol como biocombustível nos EUA.

De qualquer forma os preços do milho se mantiveram em níveis que correspondem ao novo cenário de estoques iniciais da nova safra. O relatório da CFTC mostrou o número líquido de contratos de milho vendidos controlados pelos Fundos, ficou em 126.174 contratos, uma redução de 33.716 contratos da semana anterior.

A consultoria IEG Vantage (anteriormente Informa) estima o rendimento de milho dos EUA em 167,5 BPA, 2,1 BPA abaixo do seu número anterior. Os dados do Census liberados esta manhã mostram 2,825 MT (111,22 MBU) de milho americano. O exportado durante agosto, que é apenas 44% doque foi exportado há um ano. Já as exportações de etanol de agosto registraram um novo recorde de agosto em 122,5 milhões galões. A administração Trump anunciou compromissos para uma nova política de biocombustíveis, que deverá impulsionar as quotas anuais de mistura de biocombustíveis. O plano tem até 30 de novembro para finalizar volumes para 2020 e prosseguir com a promulgação dos novos requisitos.

Fonte: T&F Agroeconômica


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