A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará as ações criminosas de invasões de terras privadas, na Câmara dos Deputados, realizou, nesta terça-feira (23), a primeira reunião para a leitura do plano de trabalho do grupo, com a votação de intimações para depoimentos. A proposta foi lida na abertura da sessão pelo relator do colegiado, deputado federal Ricardo Salles (PL-SP).

O plano de trabalho apresentado pelo relator da CPI prevê que sejam requisitados de órgãos e entidades públicas e privadas informações e documentos relacionados à investigação. A CPI também realizará diligências nos próximos sete dias, em estados como São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul, onde propriedades produtivas foram invadidas pelo movimento MST nos últimos meses.

Ricardo Salles também ressaltou a importância de a comissão manter um canal direto com a sociedade civil. “É necessário que possam ser encaminhadas pela sociedade, denúncias e outras informações relativas ao tema e que possam ajudar nas investigações”.

O presidente da Comissão, Tenente-Coronel Zucco, enfatizou que “apresentamos o plano de trabalho da CPI e fizemos questão de, neste primeiro momento, contemplar as solicitações para depoimentos de nomes de todos os espectros políticos”, detalhou o deputado.

O prazo de atividades da CPI é de 120 dias, prorrogável por mais 120, e tem como finalidade, também, investigar a depredação de patrimônio público e privado, identificar autoridades que estejam se omitindo diante de suas obrigações legais e apurar atos que possam ser classificados como crimes.

Confira o que disseram os deputados da FPA durante a sessão:

Fonte: Agência FPA



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