Os custos de produção de soja GMO em Mato Grosso apontaram alta para o mês de março/21. Uma das principais elevações foi com o custeio, que acumulou alta de 2,17% ante a fevereiro/21, influenciada principalmente pelo aumento de 6,64% nas sementes de soja, 2,08% nas operações mecanizadas, alta dos combustíveis e o aumento de 2,22% nos custos com fertilizantes e corretivos. Além disso, também foi notado acréscimo de 3,30% no arrendamento.

Dentre os fatores que exerceram influência na alta observada nos custos, vale destacar a valorização do dólar, que obteve uma elevação de 4,19% em março/21 ante a fevereiro/21 e a demanda aquecida por insumos agrícolas.

Sendo assim, o custo operacional efetivo (COE) ficou cotado em R$ 3.717,35/sc uma alta de 2,02% ante o mês anterior, com isso, para que o produtor consiga cobrir suas despesas é preciso comercializar 61,26 sacas neste mês.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• Influenciado pela alta do grão e seus subprodutos no mercado internacional, o Indicador Imea-MT obteve valorização de 2,32% nesta semana, cotado a R$ 163,43/sc.

• As preocupações com relação à onda de frio que atinge o Meio-Oeste dos Estados Unidos impulsionaram as cotações correntes na CME-Group, que acumularam alta de 6,55% na última semana.

• A elevação nas cotações de soja, tanto no mercado doméstico quanto no internacional, impulsionou o preço paridade de exportação para mar/22 em 1,58%, cotado a R$ 143,98/sc na média semanal.

• Apesar da valorização do farelo e principalmente do óleo no cenário internacional, a margem de esmagamento registrou queda de 22,65% na média semanal, cotado a R$ 360,35/t.

Alta nas Commodities:

O cenário internacional da soja e seus subprodutos vem influenciando na valorização nas cotações. Na semana passada, o contrato corrente de soja em grão na CME-Group apontou aumento de 5,57% no comparativo semanal, atingindo a marca dos 1533,25 cents/bu, valor que atingiu as máximas dos últimos sete anos.

Esse acréscimo observado no grão foi influenciado principalmente pelo aumento nas cotações dos subprodutos, em especial o óleo de soja, que vem enfrentando um avanço semanal no cenário internacional de 8,71%.

Esse panorama no mercado de óleo é reflexo das preocupações com o clima nos EUA e as perspectivas de crescimento na demanda norteamericana, que possui poucos estoques do sub-produto.

Por outro lado, a redução da mistura obrigatória do biodiesel no diesel acabou limitando uma valorização nas cotações no Brasil. Por fim, o farelo foi menos impactado, apontando elevação de 2,91% no mercado externo.

Fonte: IMEA

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