Em Mato Grosso, os custos de produção para a soja transgênica da safra 21/22 para o mês de janeiro foram divulgados na última semana. Assim, o custeio apresentou um aumento de 0,41% ante o mês passado, impulsionado principalmente, pelo aumento de 2,07% no preço da semente de soja.

Essa alta no custo da semente está ligada, principalmente, ao aumento no preço da saca da oleaginosa e ao avanço da comercialização de semente. Outro fator que também colaborou para esse cenário foi a alta de 1,26% no preço dos combustíveis, que impactou diretamente nos custos com operações mecanizadas, além disso, o aumento de 0,66% nos preços dos macronutrientres também contribuiu para esse avanço.

Dessa forma, o Custo Operacional Efetivo (COE) para janeiro/21 ficou estimado em R$ 3.636,10/ha, um avanço de 0,58%, enquanto os Custo Total (COT) ficou cotado a R$ 4.672,11/ha.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• Com o pouco volume de negociações acontecendo em MT, o Indicador Imea-MT se manteve nos patamares da semana anterior, cotado na média semanal a R$ 149,02/sc.

• As cotações na CME-Group apontaram leve alta na última semana com os mercados monitorando a evolução da colheita de soja no Brasil, clima na Argentina e a demanda interncional pela oleaginosa.



• Com a redução dos preços do farelo no cenário internacional, a relação soja/farelo e óleo teve suas cotações pressionadas na última semana, com queda de 2,16%.

• Com a alta nos custos de produção da soja transgênica em MT, o ponto de equilíbrio entre o custo operacional efetivo e a produtividade apontaram alta de 0,58% para a safra 20/21.

Colheita:

Conforme os dados do último levantamento, a colheita de soja da safra 20/21 avançou 12,25 p.p. no estado de Mato Grosso, totalizando 34,51% das áreas até a última sexta-feira (19/02/2021). Apesar da alta concentração de máquinas no campo, os altos volumes de chuvas afetam os trabalhos a campo e fazem com que o ritmo de colheita seja mais lento.

Com relação ao escoamento, a alta demanda vem impulsionando os preços dos fretes, que registraram um avanço mensal de 71,54% para o trecho Sorriso-Miritituba. Esse cenário pode ser justificado pela grande concentração da demanda por caminhões neste período, pois os produtores precisam escoar a produção para cumprir com seus contratos.

Com relação às regiões, o maior percentual colhido fica com a região oeste nesta semana, com 49,55% do total das áreas, um avanço semanal de 14,30 p.p. Por fim, com 45,34% das áreas colhidas encontra-se a região norte, e, com o menor percentual semanal, destaca-se a centro-sul, com 20,69% do total das áreas.

Fonte: IMEA

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