Segundo os dados da Secex, o Brasil enviou ao exterior, em out/24, o volume de 6,40 milhões de toneladas de milho, queda de 0,27% no comparativo mensal e 24,20% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda nos envios esteve atrelada à retração nacional na produção do grão para a safra 23/24.
No que tange aos estados exportadores, MT enviou ao exterior 4,14 milhões de toneladas, em out/24, diminuição de 4,72%, ante a set/24. Entretanto, apesar dessa redução, o volume acumulado até o momento (jan a out) é de 21,38 milhões de toneladas, sendo o segundo maior volume exportado do estado desde o início da série histórica da Secex (1997).
Além disso, a representatividade mato-grossense nas exportações brasileiras é a segunda maior dos últimos cinco anos, expressando 69,48% do total nacional. Por fim, para os próximos meses é esperado que as exportações fiquem em linha com as médias dos últimos cinco anos até o fim de 2024.
INCREMENTO: o preço do milho em Mato Grosso exibiu aumento de 1,54% em relação à semana passada, e ficou cotado na média de R$ 54,38/sc
VALORIZAÇÃO: pautada pelo forte ritmo das exportações dos EUA, a cotação do milho em Chicago alcançou US$ 4,24/bu na semana, alta de 2,88% no comparativo semanal. US$ 4,24/bu +2,88%.
QUEDA: a paridade de exportação de jul/25 fechou a semana em R$ 42,30/sc, redução de 1,57% ante a semana passada devido à baixa no prêmio de Santos.
De acordo com o Imea, a comercialização do milho referente à safra 23/24 em MT alcançou 85,79% da produção em out/24
Desse modo, as negociações avançaram 6,60 p.p. em relação a set/24, apresentando aumento de 9,01 p.p. ante o mesmo período do ciclo 22/23. Apesar disso, as vendas ainda estão 3,12 p.p. atrás da média das últimas cinco safras. O incremento mensal das vendas foi impulsionado pela elevação de 15,51% no preço médio comercializado no estado, que fechou out/24 na média de R$ 50,67/sc.
No que tange à comercialização da temporada 24/25, em out/24 as negociações atingiram 20,87% da produção estimada para o ciclo, avanço de 5,33 p.p. em relação ao mês anterior. Esse incremento mensal também esteve atrelado à melhora nos preços e na necessidade dos produtores em travar os custos com insumos para o próximo ciclo. Com isso, o preço médio comercializado ficou em R$ 42,62/sc, valorização de 4,03% ante set/24.
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Fonte: IMEA