Na última semana, o preço da soja para o contrato corrente na CME-Group apresentou valorização de 1,55% em relação à semana anterior, encerrando com média de US$ 10,72/bu. Esse movimento foi sustentado pela expectativa de aumento na produção de biocombustíveis nos Estados Unidos, o que pode impulsionar a demanda por esmagamento de soja no país.

Apesar dessa valorização semanal, o preço se encontra 7,96% abaixo do registrado na mesma semana do ano passado. Embora os Estados Unidos estejam em período de entressafra e o foco das importações globais esteja voltado principalmente para a América do Sul, a maior oferta global de soja tem pressionado os preços no comparativo anual.

Além disso, esse movimento foi intensificado pelas tensões comerciais entre os EUA e a China, principal compradora da oleaginosa. Por fim, o mercado permanece atento às condições climáticas nas regiões produtoras dos Estados Unidos, fator que poderá influenciar os preços e impactar na retomada das compras chinesas.

CRESCIMENTO: o preço da oleaginosa na CME, para o contrato de março/26, apresentou um aumento semanal de 2,76%, devido à maior demanda pelo óleo de soja.

QUEDA: o indicador Prêmio Santos fechou em ¢US$ 101,25/bu, apresentando um declínio de 8,78% no comparativo semanal.

MAIOR: a paridade de exportação para março/26 registrou elevação de 1,22% em relação à semana passada, impulsionada pela valorização no preço da soja em Chicago.

De acordo com o USDA, na última semana, a semeadura da soja nos EUA avançou 3,00 p.p., alcançando 96,00% das áreas estimadas

O progresso na germinação também foi positivo, com 90,00% das lavouras já germinadas, avanço de 6,00 p.p. ante a semana anterior. O relatório indicou ainda que 66,00% das áreas seguem em condições boas ou excelentes, mantendo o mesmo nível observado na semana passada.

Por outro lado, houve piora de 1,00 p.p. quando comparado com o mesmo período do ano passado. Esse recuo pode estar associado a irregularidades climáticas, como estiagens no sul do país. Entre os 18 estados monitorados, nas melhores condições destacam-se Louisiana e Mississippi, com 82,00%, e Iowa, com 77,00% das lavouras em condições boas e excelentes.

No caso das piores condições, o Tennessee apresentou 13,00% das áreas classificadas como ruins e muito ruins. Por fim, o NOAA prevê bons volumes de chuva nas próximas semanas, o que poderá ajudar no desenvolvimento e na recuperação das áreas.

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Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal da Soja

Site: IMEA

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