Depois de se abastecerem nos últimos dias, os compradores se retiraram do mercado, ao perceberem que os exportadores também tinham se retirado, diante da queda do dólar e das cotações do milho em Chicago. Com isto, a pesquisa diária do Cepea registrou queda de 0,34% nos preços médios do milho de Campinas, principal referência do país, para R$ 37,93/saca, tornando a rentabilidade negativa de junho em 0,13%.

Mas, os preços estão andando de lado na parte mais alta do gráfico mostrado acima e relativamente longe da linha de suporte que há ao redor de R$ 35,50. E a tendência? Acreditamos que o milho tenha uma tendência de alta mais definida do que a soja, por exemplo, porque:

  • A quebra da safra americana já está praticamente definida; o que se plantou depois do fechamento da janela ideal de plantio nos EUA não é para a produção de grãos, mas para silagem;
  • Os próprios compradores das indústrias de carnes e de etanol nos EUA estão comprando
    milho brasileiro e francês para se abastecer;
  • Os mercados tradicionalmente abastecidos pelos EUA passarão a buscar trigo brasileiro – se nossas autoridades e associações de milho se mexerem a tempo.


Fonte: T&F Agroêconomica

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