O estádio V6 se caracteriza por apresentar seis folhas com colar visível. A primeira folha com ponta arredondada apresenta-se em senescência, mas mesmo assim deve ser levada em consideração na contagem. Nesta fase, o ponto de crescimento emerge e encontra-se acima da superfície do solo. Todas as estruturas da planta já tiveram seu crescimento iniciado.


Veja também: Desenvolvimento da cultura do milho: terceira folha (V3) x manejo


Figura 1: Planta de milho em V6.

Fonte: IPNI.

Entre V6 e V10, o potencial do número de fileiras por espiga é determinado. O número de fileiras por espiga pode ser afetado pelo potencial genético e pelos fatores ambientais, e esse número pode ser reduzido se a planta for submetida a condições de estresse ambiental. A altura da planta aumenta conforme o alongamento do caule e raízes nodais se desenvolvem nos nós localizados abaixo da superfície do solo.

Figura 2. Planta de milho em V6 dissecada.

Fonte: IPNI.

Nesse estádio, a região de crescimento e o pendão estão acima da superfície do solo e o colmo está iniciando um período de grande incremento da elongação. Abaixo da superfície do solo, o sistema radicular nodular é agora o principal sistema radicular em funcionamento, com conjuntos de raízes elongando a partir dos três ou quatro nós mais baixos do colmo.

Figura 3. Pendão acima da superfície do solo.

Fonte: IPNI.

Algumas inflorescências femininas e/ou perfilhos, que inicialmente parecem muito semelhantes, são visíveis nesta época. Elas podem ser observadas na Figura 2, logo abaixo da folha que cresceu a partir do mesmo nó. Os perfilhos (também denominados ramos ladrões) geralmente serão formados nos nós que estão situados abaixo da superfície do solo, mas podem nunca apresentar desenvolvimento avançado.

O grau de desenvolvimento do perfilho variará com a escolha da cultivar, a densidade de plantio, a fertilidade e outras condições ambientais. A degeneração e a perda das duas folhas mais baixas podem já ter ocorrido no estádio V6.



 Práticas de manejo para V6

Deve-se realizar o acompanhamento de plantas daninhas, pragas e doenças. Uma rápida absorção de nutrientes começa nesse estádio. Adubações devem ser manejadas de maneira a aproveitar essa fase de rápida absorção pela planta e assim promover a ótima eficiência de uso dos nutrientes, particularmente para nutrientes móveis, como o nitrogênio.

A colocação precisa do fertilizante é menos crítica agora, pois o sistema radicular nodular está bem distribuído no solo. Todavia, deve-se observar se há sinais de deficiências de macro e micronutrientes na planta e proceder ao tratamento correto.

Embora as deficiências de nutrientes possam ser controladas por meio de aplicações foliares ou no solo, a prevenção das deficiências antes do aparecimento dos sintomas é sempre mais desejável. A adubação com nitrogênio em cobertura lateral deve ser executada até por volta do estádio V8 se o fertilizante for colocado em solo úmido e se for evitado excesso de danos às raízes. Também deve-se observar se há sinais de danos por insetos, tais como atrofia da planta causada por lagartas das raízes ou consumo de folhas por pragas do milho.

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Fonte das informações: IPNI.

Elaboração: Engenheira Agrônoma Andréia Procedi – Equipe Mais Soja.

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