No próximo dia 5 de dezembro comemora-se o Dia Mundial do Solo, instituído oficialmente pela FAO, em 20 de dezembro de 2013, em Assembleia Geral das Nações Unidas. Comemorada então pela primeira vez há cinco anos, a data foi criada pela Sociedade Internacional de Ciência do Solo (IUSS), durante o Congresso Mundial de Ciências do Solo, na Tailândia, em 2002, sendo uma homenagem ao rei daquele país, Bhumibol Adulvadei, conhecido pelo seu trabalho de preservação do solo e de apoio às questões ambientais.

A intenção deste dia é divulgar a importância dos solos para a manutenção da vida em nosso Planeta e fazer com que as pessoas possam refletir sobre o modo como tratam a terra, além de lembrar os mais diversos benefícios essenciais do solo para a vida. Muito além de proporcionar a alimentação humana, o solo também é responsável pela conservação da biodiversidade, reduz o impacto das mudanças climáticas, cria a agroenergia, sustenta construções e protege águas subterrâneas e superficiais, entre outras funções.

Neste dia, no mundo todo, são desenvolvidas atividades educativas e de conservação dos solos, inclusive em nosso Estado, que tem vocação para a agricultura e a produção de alimentos, sendo um dos principais produtores de grãos do Brasil, além de se destacar na pecuária, fruticultura, olericultura e fumicultura. A maior expressão econômica, no Rio Grande do Sul, é das culturas de soja, milho, trigo e arroz irrigado. Isso é favorecido justamente pela diversidade de solos, clima favorável, abundância de água, aporte tecnológico, organização das cadeias produtivas e Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) qualificada.

Em função de características climáticas, as chuvas daqui são mal distribuídas ao longo do ano. E quando ocorrem chuvas excessivas, há perdas na produtividade por ocorrência de erosão. Em outro momento, na ausência de chuva, ocorrem perdas por falta de umidade no solo, prejudicando o agronegócio e a economia do Rio Grande do Sul. Portanto passa a ser imprescindível desenvolver atividades em manejo e conservação do solo para melhorar as condições físicas, químicas e biológicas do solo, para reduzir a erosão hídrica, melhorar a infiltração e o armazenamento de água no solo e também para tornar mais estáveis as produtividades das culturas e da pecuária.



Diante disso, a Emater/RS-Ascar trabalha de acordo com as políticas públicas da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), para proteger e conservar a qualidade do solo e da água, além de promover o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Rio Grande do Sul.

Autor: Geraldo Sandri, presidente da Emater/RS e superintendente-geral da Ascar

Fonte: Emater/RS

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