Na Argentina, a presença do gorgulho do algodão representa um desafio para a produção de algodão devido às perdas produtivas que gera. Portanto, há nove anos, o INTA e as províncias de algodão trabalham no desenvolvimento de diferentes estratégias para lidar com essa praga.
Segundo María Alejandra Simonella – pesquisadora do INTA Sáenz Peña, Chaco – “o bicudo do algodoeiro é uma praga muito prejudicial, com um tremendo potencial de destruição, devido à sua capacidade reprodutiva”.
“Alimenta-se e danifica as estruturas reprodutivas do algodão, ou seja, danifica diretamente a produção, diminuindo o rendimento e a qualidade das colheitas”, técnica especificada.
Para controlá-lo, Simonella enfatizou a importância de realizar uma gestão integrada: “Com uma única prática, você não pode fingir que está lidando com a praga. É fundamental combinar todas as estratégias disponíveis para gerenciar e controlar o inseto.” Por sua vez, ela se referiu à necessidade de articulação entre produtores para aumentar a eficiência.
Nesta linha, ela se referiu à importância de realizar um controle cultural e o considerou um dos “elementos mais fortes” que inclui tudo o que o produtor pode tornar o ambiente de pragas o mais desfavorável possível para seu desenvolvimento.
Por sua vez, referiu-se ao controle genético, sobre à obtenção recente de uma variedade resistente ao bicudo, resultado de um acordo entre o INTA e as principais províncias de algodão. “Agora estamos no longo processo de multiplicação que nos levará pelo menos cinco anos”, disse Simonella.
Por fim, a pesquisadora destacou a importância de realizar monitoramento constante no campo e, para isso, destacou o papel do TOMI, um dispositivo de captura em massa para a observação e controle dessa praga do algodão.
“Essa armadilha permite monitorar e controlar a praga”, disse Simonella, que disse que é uma inovação INTA simples e fácil de construir, de baixo custo e ambientalmente segura.”
Fonte: INTA Informa