O mercado brasileiro de soja teve uma semana de boa movimentação e de preços entre estáveis e mais altos. Apesar do recuo de Chicago, o dólar beirando a casa de R$ 4,20 garantiu a melhor na comercialização, principalmente no começo da semana.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 86,50 para R$ 87,50. Em Cascavel (PR), o preço permaneceu em R$ 85,00. No Porto de Paranaguá, a cotações estabilizou em R$ 91,00.

     Em Rondonópolis (MT), o preço seguiu em R$ 83,00 a saca. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 83,50 para R$ 84,50. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 80,50 para R$ 81,50.

      Com a melhora nos preços, os produtores voltaram a negociar e cerca de 1 milhão de toneladas trocaram de mãos no início da semana. A motivação para a melhora na comercialização foi o câmbio. A moeda americana permaneceu próximo da casa de R$ 4,20 durante todo o período, após bater seu recorde histórico.

     Na quinta, a moeda americana fechou em R$ 4,194. A alta na semana foi de apenas 0,07%, mas os patamares apresentados já estavam bastante elevados.

     Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), a semana foi de perdas, com os contratos atingindo os menores níveis desde meados de setembro. Na quinta, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a US$ 9,05 por bushel, acumulando queda de 1,44%.

     As dúvidas sobre o fechamento de um acordo comercial em breve entre China e Estados Unidos pressionaram Chicago. Além disso, a colheita americana chega ao final sem surpresas e confirmando as perdas projetadas. Na América do Sul, o clima tem favorecido o desenvolvimento das lavouras, encaminhando safras cheias no Brasil e na Argentina. Ao menos este é o sentimento inicial nesta fase de plantio.

Fonte: Agência Safras

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