A forte depreciação do dólar em relação ao real nesta quinta-feira (23) voltou a elevar a competitividade do algodão brasileiro em relação ao norte-americano e permitiu preços em alta ao final da penúltima semana de julho.

A indicação no CIF de São Paulo fechou o dia 23 em R$ 2,77 por libra-peso, ante R$ 2,73 no dia 16. Quando comparado ao mesmo período do mês passado, apresenta alta 2,1%. Em relação aos níveis em que era negociado em igual momento do ano anterior, a elevação é de 7,2%.

No FOB exportação do porto de Santos (SP), a indicação ficou em 53,09 centavos de dólar por libra-peso (c/lb), com queda de 1,9% em relação ao mesmo período do mês passado. Na comparação com contrato de maior liquidez da pluma negociado na Bolsa de Nova York (dez/20), o produto brasileiro está 14,3% mais acessível. Há um mês, era 10,3% mais acessível.

A área de algodão prevista na Argentina é de 450 mil hectares na safra 2019/20, 2,3% acima dos 440 mil hectares cultivados na temporada anterior (2018/19), de acordo com relatório mensal divulgado pelo Ministério da Agroindústria do país. Em relação ao relatório de anterior, não retração de 2,2%. O Ministério destacou ainda a estimativa de produção de 1,1 milhão de toneladas em 2019/20, alta de 26,4% frente a safra 2018/19, quando somou 870 mil toneladas. Representa uma estabilidade frente ao relatório passado.

Fonte: Agência SAFRAS

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