A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com baixa nos preços. O mercado foi pressionado pelas incertezas em torno de uma recuperação da economia chinesa. As indefinições ficaram também em torno da economia norte-americana, com a possibilidade de uma nova elevação na taxa de juros dos Estados Unidos por parte do Federal Reserve (o banco central do país), atuando como um fator baixista às cotações.

Apesar disso, o cereal teve sinais de melhora na demanda norte-americana e registrou preocupações em torno do clima quente e seco previsto para o cinturão produtor norte-americano nos próximos 10 dias, o que sustentou o mercado no início do dia e impediu perdas mais expressivas na sessão.

As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 482.526 toneladas na semana encerrada no dia 17 de agosto, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 375 mil toneladas.

Na semana anterior, haviam atingido 459.030 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 821.533 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 36.153.608 toneladas, contra 53.902.329 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 111.770 toneladas de milho ao México para entrega na temporada 2023/24.

Na sessão, os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 4,69 1/4 por bushel, baixa de 10,25 centavos de dólar, ou 2,13%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro fechou a sessão a US$ 4,82 1/2 por bushel, recuo de 10,50 centavos de dólar, ou 2,12%.

Fonte: Agência Safras



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