Segundo os dados divulgados pelo USDA, em set/24, a área colhida nos Estados Unidos para a safra 2024/25 apontou manutenção em relação ao mês passado, permanecendo em 33,47 milhões de hectares, 4,40% a menos que na temporada 2023/24.
No que se refere à produção do país, esta apresentou aumento de 0,26% quando comparada com a divulgação de ago/24, alcançando 385,73 milhões de toneladas. Esse aumento na produção reflete o bom desenvolvimento das lavouras durante o ciclo.
Para se ter uma ideia, as condições boas e excelentes das lavouras continuam em patamares acima dos 60,00%, e, até a última segunda-feira (16/09) e fechou em 65,00%, 9,00 p.p. acima da média das últimas cinco safras no mesmo período.
Por fim, a colheita no país começou na última semana e até o dia 15/09 atingiu 9,00% do total da área estimada para a safra, 3,00 p.p. mais adiantada que a média das últimas cinco safras.
ALTA: o preço do milho no indicador Cepea apresentou incremento de 2,39% ante a semana passada, devido à maior procura internacional do milho brasileiro.
REDUÇÃO: o preço do milho na CME Group caiu 0,39%, no comparativo com a semana passada, ficando em US$ 3,84/bu, devido ao aumento na estimativa de produção dos EUA. US$ 3,84/bu -0,39%.
BAIXA: com a valorização do preço do milho em MT, o diferencial de base MT/CME apresentou redução de 3,61% ante a última semana.
Em Mato Grosso, o preço ponderado do milho para a safra 24/25 está em R$ 37,91/sc
Ao analisar o ponto de equilíbrio dos indicadores do custo de produção para a temporada futura, Custeio, COE. COT e CT, que estão em R$ 28,96/sc, R$ 41,17/sc, R$ 45,99/sc e R$ 54,38/sc, respectivamente, o preço do cereal no estado cobre apenas as despesas do custeio da temporada.
É importante destacar que, para o cálculo de P.E, foram considerados os dados do custo de produção do projeto Acapa-MT, divulgados em set/24, e a produtividade média das últimas três safras.
Sendo assim, o ciclo futuro do milho continua desafiador em MT, sendo necessário que os produtores mantenham seus custos na “ponta da caneta”, aproveitem as oportunidades de valorização no preço do cereal e as relações de troca com os insumos.
Outro fator ainda indefinido, que pode influenciar na rentabilidade, é a produtividade, um importante pilar na construção das margens dos produtores.
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Fonte: IMEA