O preço do farelo de soja em Chicago registrou uma desvalorização de 4,25% em comparação à semana anterior, atingindo uma média de US$ 301,60/t. Essa queda foi impulsionada pelo avanço da colheita nos EUA e pela melhoria nas condições climáticas nas principais regiões produtoras do Brasil, que registraram maiores volumes de chuva na última semana.
O cenário internacional influenciou diretamente as cotações do coproduto em Mato Grosso, onde foi observada uma redução semanal de 0,92%, ficando com o preço médio de R$ 1.974,67/t. Quanto ao óleo de soja, o valor do coproduto na CME-Group apresentou uma alta semanal de 0,27%, fechando na média de US$ 43,81/t.
Por fim, seguindo o mesmo movimento do preço internacional, o óleo de soja em Mato Grosso registrou uma valorização de 2,54% em relação à semana anterior, e ficou com o preço médio de R$ 5.685,83/t, refletindo a maior demanda para a produção de biodiesel.
BAIXA: devido à maior oferta nos EUA, o preço da soja em Chicago apresentou uma redução de 1,48% no comparativo semanal.
VALORIZAÇÃO: a cotação da soja no Cepea fechou na última semana com uma média de R$ 143,48/sc, registrando alta de 0,42% em comparação à semana passada.
AUMENTO: o diferencial de base MT/CME registrou uma elevação de 62,31% em relação à semana anterior, impulsionada pela alta no preço da soja em Mato Grosso.
Em novembro, o Imea revisou a demanda por soja mato-grossense para as safras 23/24 e 24/25
Para a safra 23/24, a principal alteração foi nas exportações, que tiveram uma redução significativa no ritmo de escoamento no segundo semestre, devido à menor disponibilidade da oleaginosa em MT. Assim, a previsão de envios ao exterior foi ajustada para baixo em 3,51% em relação à previsão de out/24, ficando projetada em 24,96 milhões de t.
Além disso, para os demais estados, a demanda foi estimada em 2,47 milhões de t, representando uma queda de 53,48% ante a safra anterior. Em relação à safra 24/25, o ajuste se deu no consumo interno de MT.
O levantamento realizado com as indústrias sobre a intenção de esmagamento para 2025 indicou um alta na projeção de consumo, agora estimado em 12,77 milhões de t, representando um crescimento de 0,47% em comparação com o relatório anterior.
Por fim, os estoques finais também foram revistos, exibindo uma redução de 18,40% ante o relatório anterior, e sendo projetados em 0,24 mi de t.
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Fonte: IMEA