De acordo com o USDA, a Argentina se destaca como terceiro maior país exportador de milho no mundo e com tamanha representatividade, é importante estar atento quanto as perspectivas para a safra 21/22.

Nesse sentido, a Bolsa de Cereales divulgou na quinta-feira (02/12) que o cultivo do cereal já totaliza 31,1% dos 7,3 milhões de ha esperados para o ciclo. Cabe ressaltar que algumas áreas mais adiantadas foram atingidas por geadas e seca nas últimas semanas, principalmente as regiões norte e sul do país.

No entanto, as chuvas registradas durante a semana melhoraram as condições e com isso 90% das áreas semeadas estão estimadas em condições boas e excelentes. Assim, o USDA projeta que a Argentina produza 54,50 milhões de t do cereal, o que somado a previsão de uma produção de 118,00 milhões de t no Brasil, há a expectativa de oferta recorde do cereal na América do Sul para a safra 21/22, o que pode refletir em estoques mundiais mais “folgados” para a próxima safra em relação ao que foi visto no ciclo passado.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • RETRAINDO: o preço médio do milho disponível em MT apresentou uma queda de 2,03% em relação à semana passada, ficando cotado na média de R$ 64,69/sc.
  • SUBINDO: as cotações do cereal na B3 corrente apresentaram alta de 4,41% em relação à semana passada, ficando na média de R$ 90,68/sc.
  • QUEDA: nesta semana o prêmio de Santos apresentou um recuo de 20,25% em relação à semana passada. Assim, a cotação média ficou em US$ 0,91/bu.

Com a aproximação da semeadura do cereal 21/22 em MT, os produtores começam a ter uma melhor definição da área a ser destinada ao cultivo do milho.

Desse modo, o Imea revisou positivamente a área do milho no estado em 0,20% ante o último relatório, ficando projetada em 6,23 milhões de ha. Com a alteração da área e a manutenção da produtividade prevista em 106,09 sc/ha, a produção em MT passa a ser estimada em 39,64 milhões de t.

Ademais, o fator climático será um ponto decisivo para esta safra, o que pode beneficiar o milho devido aos modelos climáticos do NOOA apontarem volumes acima da média dos últimos cinco anos para a maior parte do estado em janeiro, quando se inicia a semeadura do cereal.

Por outro lado, a maior umidade prevista nesse período traz um ponto de atenção quanto ao planejamento dos produtores frente as condições climáticas no período da colheita da soja no estado, a fim de que isso não limite a disponibilidade de área para a semeadura do milho dentro da janela ideal de plantio em MT.

Fonte: IMEA

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