A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de ontem com preços mais baixos. O mercado foi pressionado por uma perspectiva de uma ampla oferta global do cereal. Essa visão foi corroborada pelo clima favorável nos Estados Unidos e pelas avaliações positivas, divulgadas pelo USDA, das condições das lavouras do país. O avanço da colheita da safrinha no Brasil complementou este cenário, e a valorização do dólar frente a outras moedas também influenciou negativamente as cotações.

A colheita de milho 2a safra 2024/25 atingiu 27,7% da área estimada no Brasil, conforme levantamento semanal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com dados recolhidos até 5 de julho. Na semana anterior, a colheita estava em 17%. Em igual período do ano passado, a ceifa atingia 61,1% da área. Já a média para o período nos últimos cinco anos é de 39,5%.

O USDA divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de milho. Segundo o USDA, até 6 de julho, 74% estavam entre boas e excelentes condições, 21% em situação regular e 5% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os números eram de 73%, 22% e 5%, respectivamente.

Por outro lado, a perspectiva de uma boa demanda para as exportações de etanol, que se utiliza do milho como matéria-prima, limitou o movimento de perdas, assim como o anúncio de vendas adicionais do cereal norte-americano ao México.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 112.776 toneladas de milho ao México, a serem entregues na safra 2025/26.

Na sessão, os contratos com entrega em setembro de 2025 fecharam com baixa de 5,50 centavos, ou 1,36%, cotados a US$ 3,98 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 6,50 centavos, ou 1,54%, cotados a US$ 4,14 1/4 por bushel.

Fonte: Pedro Diniz Carneiro – Safras News



 

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Autor:Pedro Diniz Carneiro/ Safras News

Site: Safras & Mercado

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