Com a maior parte dos produtores fora do mercado no mês de outubro, a comercialização da fibra em MT para a safra 20/21 avançou apenas 1,08 p.p. em comparação ao mês passado, alcançando 87,03% da produção.

Em relação ao valor da pluma, o preço médio valorizou 2,96% ante a set., chegando a R$ 168,82/@. Para a safra 21/22, as negociações da pluma avançaram 7,76 p.p. ante ao mês passado, totalizando 56,12% da produção, pautadas pela valorização do preço da fibra na bolsa de NY e a demanda aquecida no momento.

Desse modo, o preço médio aumentou 4,94% em out., cotado em média a R$ 159,34/@ no estado. Na safra futura (22/23), a comercialização segue acontecendo em Mato Grosso.

Em outubro, o volume vendido chegou a 8,40%, devido à valorização do dólar e o preço atrativo no mercado futuro, que no mês chegou a R$ 151,31/@ na média do estado, alta de 3,26% ante a set.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • ALTA: reflexo dos preços atrativos da pluma na bolsa de NY, o preço Imea registrou valorização de 1,19% ante a semana passada, cotado a R$ 193,45/@.
  • VALORIZAÇÃO: a paridade para o contrato dez/21 apresentou um incremento de 6,72% no comparativo semanal, cotado a uma média de R$ 219,92/@.
  • QUEDA: o preço do poliéster apresentou queda de 4,79% quando comparado ao da semana passada, precificado a ¢ US$ 35,72/lp.

O ritmo das exportações da pluma mato-grossense ganhou força no último mês.

Em outubro, a exportação da fibra alcançou a marca de 135,84 mil toneladas, o que representa um aumento de 78,70% quando comparado ao mês de set.21. O maior volume escoado no mês foi pautado pelo avanço do beneficiamento no estado, que até a semana passada atingiu 77% da produção.

Por outro lado, o ritmo no mês foi 10,34% menor que o do mesmo período do ano passado. No que tange aos envios ao exterior, os principais compradores da pluma em outubro foram a China (56,56 mil toneladas), o Vietnã (20,68 mil toneladas) e a Turquia (14,53 mil toneladas), que juntos representaram 67,54% das exportações de Mato Grosso.

Para os próximos meses, a expectativa é que o escoamento continue ganhando força, visto que, historicamente, nos últimos meses e no início do ano os envios tendem a serem maiores. Contudo, os problemas logísticos (falta de contêineres e navios) e os altos fretes marítimos ainda são um ponto de atenção no mercado.

Fonte: IMEA

Vitene

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