RECORDE NA EXPORTAÇÃO DE MILHO

Segundo a Secex, as exportações brasileiras de milho atingiram recorde em ago/23, totalizando 9,32 mi de t, alta de 54,65% em relação ao mês de jul/23 e 25,31% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Esse cenário foi impulsionado pela China, que aumentou em 160,34% as compras ante a jul/23 (importando um volume de 2,34 mi de t), representando 25,18% dos envios totais do país. Já Mato Grosso, que representou 54,47% das exportações do Brasil, escoou 5,08 mi de t, incremento de 75,19% ante o mês passado e acréscimo de 9,43% quando comparado a ago/22. Desta forma, com o fim da colheita do grão no estado, espera-se que os envios continuem acelerados até o final do ano e, conforme a projeção do Imea, a estimativa para a safra 22/23 é que sejam exportados 31,01 mi de t, elevação de 17,37% quando comparada à safra 21/22.

Confira os destaques do Boletim:

ALTA: com o incremento na CME-Group, a paridade de exportação jul/24 registrou variação de +2,31% ante a semana anterior e fechou em R$ 33,12/sc.

VALORIZAÇÃO: devido à preocupação com a situação econômica da China e da Europa. além da alta dos juros dos EUA, o dólar exibiu elevação de 1,90% na semana.

AUMENTO: o preço do milho na B3 contrato corrente apresentou acréscimo de 1,73% no comparativo semanal e ficou cotado a R$ 54,29/sc.

Segundo o Imea, a comercialização de milho da safra 22/23 atingiu 65,33% em MT, avanço de 6,79 p.p. em ago/23 ante a jul/23

Esse incremento mensal ocorreu devido à necessidade dos produtores em liberar espaço nos armazéns, além da alta nos preços médios comercializados em ago/23 no estado. Sendo assim, o preço do último mês fechou em R$ 36,07/sc, alta de 4,86% em relação a jul/23. No que se refere à safra futura (23/24), as vendas alcançaram 7,90%, avanço mensal de 1,28 p.p. Apesar do acréscimo mensal, as negociações para o ciclo continuam atrasadas ante a média dos últimos cinco anos em 27,55 p.p e do ano passado em 6,42 p.p. Essa comercialização mais lenta se deve às incertezas em relação à safra, principalmente, a área cultivada e aos preços, que, embora tenham apresentado valorização (+4,16%) em ago/23, ainda não cobrem o custo operacional efetivo para a temporada. Por fim, a cotação média negociada no último mês ficou em R$ 32,52/sc.

Fonte: Boletim semanal n° 766 – Milho – Imea



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