Fatores negativos

  • Início da colheita no Rio Grande do Sul na última semana de dezembro;
  • Queda nas cotações de Chicago;
  • Preços FOB do milho e do frete mais elevados no Brasil do que nos concorrentes.

Fatores positivos

  • Forte demanda de exportação, que poderá superar as 39 MT previstas pela Conab;
  • Forte demanda do setor de carnes;
  • Dólar se mantendo em nível elevado no Brasil.

No horizonte que conseguimos vislumbrar (até dezembro) existe espaço para mais um pouco de alta dos preços do milho. Depois disto, vai entrar a safra de verão no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, aliviando um pouco a necessidade de abastecimento das indústrias. Este abastecimento, porém, não parece que será completo.

Lembremo-nos que, em 2019, o RS vendeu para exportação algo ao redor de 600 mil toneladas, mesmo tendo um déficit interno de 1,5-2,0MT, porque ao agricultor interessa quem paga melhor. O mesmo acontece no Paraná. O temor é que haja desabastecimento a partir de março, um pouco antes da entrada do milho safrinha que, se as exportações continuarem neste ritmo, também será apertada em termos de abastecimento dos grandes demandantes do país.

A estimativa da T&F Consultoria é de que os preços poderão eventualmente parar de crescer entre dezembro e fevereiro, talvez março, mas voltarão a crescer entre março e junho/julho, quando entrar o milho safrinha. Quanto? Ninguém sabe. Mas é pouco provável ue recuem em qualquer dos casos.

Fonte: T&F Agroeconômica


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