Embora as presentes condições climáticas observadas não sejam favoráveis ao desenvolvimento da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi) no Rio Grande de Sul, ao passo que o clima melhora, em um cenário otimista, o monitoramento e manejo da ferrugem na soja devem ser intensificados. Para que ocorra o desenvolvimento da doença, é necessário molhamento foliar (água livre na folha) e temperatura adequada, além da presença do inóculo.

Ainda que a baixa disponibilidade hídrica tenha assolado as lavouras gaúchas nos últimos meses, casos de ferrugem-asiática em soja voluntária já foram observados no estado. Contudo, o foco no momento vai para o estado do Paraná, o qual faz fronteira com o Paraguai.

Em virtude das condições ambientais e de inóculo, tem-se observado muita pressão de ferrugem-asiática no Paraguai, fato que pode afetar as lavouras brasileiras. No estado do Paraná (fronteira com o Paraguai), atualizações recentes demonstram aumento dos casos de ferrugem no Estado.



Conforme atualizações do Consórcio Antiferrugem, atualmente são relatados 11 casos de ocorrência da ferrugem-asiática no Paraná, abrangendo as cidades de Cantagalo; Corbélia; Iracema do Oeste; Londrina; Manborê; Mariópolis; Nova Santa Rosa; Palotina; Pitanga; Rio Bonito do Iguaçu e Terra Roxa. Além desses casos confirmados em soja, há relatos de diversos casos de presença de esporos da ferrugem, em especial nas regiões próximas a divisa com o Paraguai.

Figura 1. Casos de ocorrência de ferrugem em soja, presença de esporos e ferrugem-asiática em soja voluntária. Consórcio Antiferrugem (27/12/2022).

Adaptado: Consórcio Antiferrugem (2022)

O fato demonstra a importância de se intensificar o manejo da ferrugem-asiática, em especial onde as condições climáticas são mais favoráveis ao desenvolvimento da doença e em áreas próximas as com relato da ocorrência da doença.

Cliquei aqui e confira os casos de ocorrência da ferrugem-asiática da soja em cada região de cultivo.

Confira abaixo as dicas do professor e pesquisador Marcelo Madalosso.


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