Em vídeo divulgado no canal no Youtube pelo pesquisador Marcelo Gripa Madalosso é abordado os detalhes do primeiro caso de ferrugem da soja no RS, safra 2019/20, além do atraso da semeadura e a limitação das aplicações, que podem se tornar um problema para o desenvolvimento da soja nas lavouras.


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O pesquisador destaca que esse cenário em que estamos passando agora, no mês de dezembro onde a cultura da soja ainda está se estabelecendo no campo, merece uma atenção especial, principalmente porque já temos casos de ferrugem registrados no RS, SC e PR, sendo que até o dia 17 de dezembro deste ano já foram registrados 10 casos da doença.

Madalosso, que registrou um dos casos da ferrugem este ano no município de Porto Vera Cruz, na região das Missões do RS, ressalta que a maioria dos casos neste ano, estão relacionados com o plantio muito cedo da cultura da soja e a um manejo ineficiente de fungicidas nas lavouras.

Contudo, nossas lavouras, em quase toda região produtora de soja no país estão em período de desenvolvimento semelhante, isso porque neste ano, de um lado tivemos o excesso de chuvas no RS, e de outro escassez de água em parte de SC e no PR, atrasando a semeadura de ambos os locais.

Com isso, o pesquisador faz uma alerta, já que esse fator provavelmente irá refletir na concentração das aplicações em um mesmo período.

Frente a esse primeiro caso já identificado no estado, e com a presença de esporos da doença presentes o ano todo na maioria das lavouras, o pesquisador pede que aqueles produtores que fizeram a semeadura no cedo, não deixem o manejo de fungicidas escapar do momento correto para ser realizado, uma vez que existe muita soja de pequeno porte nas lavouras que receberão uma pressão de inóculo muito forte caso as primeiras lavouras semeadas não forem bem manejadas.


Saiba mais: Desafios no manejo da ferrugem da soja


Confira o vídeo abaixo.


Inscreva-se no canal do pesquisador Marcelo Gripa Madalosso Aqui



Elaboração: Engenheira Agrônoma Andréia Procedi – Equipe Mais Soja.

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