Foi dada a largada na semana passada à colheita de algodão mato-grossense para a safra 18/19, registrando até o momento 0,72% da área total cultivada com a fibra no estado. Os trabalhos no campo se iniciaram apenas nas regiões oeste e sudeste, com 0,31% e 2,00% de área colhida, respectivamente.

No entanto, nas semanas que antecederam a colheita o clima no estado se apresentou com bons períodos de sol durante o dia e queda nas temperaturas à noite, o que contribuiu para postergação da abertura das maçãs, principalmente, nas áreas de primeira safra para algumas regiões de Mato Grosso.

Para as próximas semanas é esperado que o processo nas lavouras se intensifique, uma vez que as condições climáticas indicam grande janela de sol para o estado, propiciando assim a abertura dos capulhos e auxiliando na evolução da colheita mato-grossense da safra 18/19.

Confira os principais destaques do boletim: 

• O preço Imea-MT encerrou a semana em queda de 0,95%, cotado a um valor de R$
85,74/@.

• Diante da desvalorização da moeda norteamericana aliado ao recuo da ICE nesta semana a paridade de exportação jul/19 ficou a um preço médio de R$ 80,69/@, com decréscimo de 1,98%.



• O dólar recuou 0,22% nesta semana, devido ao comunicado da decisão do Federal Reserve e do Copom, com isso encerrou com uma média semanal de R$ 3,86/US$.

• Após duas semanas em queda, os subprodutos de algodão mato-grossenses obtiveram uma alta de 0,94%, 0,83%, 3,99%, para caroço, torta e óleo, a um preço médio de R$ 393,97/t, R$490,38/t, R$ 2.117,68/t, respectivamente.

AVANÇO NO PLANTIO:

O USDA divulgou nesta segunda-feira (24/06) o relatório de acompanhamento de semeadura dos EUA para a safra 2019/20, apontando bons avanços em relação à semana anterior. Sendo assim, o processo a campo avançou 7,00 p.p. na semana anterior, alcançando assim 96,00% da área total destinada ao cultivo da fibra.

Essa evolução no ritmo está ligada à melhora das condições climáticas, que permitiu ao cotonicultor americano intensificar a semeadura em grande parte das regiões, principalmente no Texas, que vinha sofrendo com seca no estado. No entanto, o plantio nos EUA ainda continua atrasado em relação à safra passada e a média dos últimos cinco anos.

Além do fator climático outro ponto que poderá influenciar na intenção de cultivo da fibra americana é a permanência da guerra comercial entre a China e os EUA. Para o Brasil, esse cenário poderá ser favorável, uma vez que a China vem renovando seus estoques e aquecendo o mercado da pluma.

Fonte: Imea

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