Objetivo desta pesquisa foi verificar o efeito da aplicação de Nitrogênio mineral (N) na dose de 10 kg por hectare, via solo e foliar, em diferentes estádios do desenvolvimento da soja. O trabalho é dos autores Cassiano Spaziani Pereira, Marcos Guilherme Trentin Filho, Ivan Vilela Andrade Fiorini, Hélcio Duarte Pereira, José Roberto Rocha e Anderson Lange e pode ser acessado clicando aqui. Originalmente o trabalho foi publicado na Revista Agrogeoambiental, v. 10, n. 4 (2018).
A soja é a principal cultura no agronegócio brasileiro, sua grande importância deve-se à composição de seus grãos, que contém em média 40% de proteínas e 6,5% de nitrogênio (N), sendo utilizados tanto na alimentação animal quanto vegetal (EMBRAPA, 2001).
Devido a importância deste nutriente para soja, identificar a melhor época de fornecimento do N mineral de forma pode impulsionar o desenvolvimento e produção da cultura contribuindo para maior sustentabilidade econômica da soja é importante. Diante disso, utilizando a cultivar semeada foi a TMG 132 RR na densidade de 15 sementes por metro, visando obter após desbaste uma população média de 260.000 mil plantas ha¹, este estudo empregou como tratamentos avaliados:
- Testemunha sem aplicação de N (apenas inoculada com Bradyrhizobium japonicum e B. elkanii) e;
- Os tratamentos que receberam 10 kg ha¹ de N mineral (Ureia 45% de N) de acordo com o modo de aplicação e o estádio fenológico de fornecimento
- N a lanço na semeadura;
- N em V2 a lanço em cobertura;
- N em V2 via foliar;
- N em V4 a lanço em cobertura;
- N em V4 via foliar;
- N em R1 a lanço em cobertura;
- N em R1 via foliar;
- N em R2 a lanço em cobertura e;
- N em R2 via foliar.
Confira à seguir os resultados obtidos com este trabalho:
A aplicação de 10 kg ha¹ de N via foliar no estádio V2 aumenta o número de vagens, massa de mil grãos e a produtividade da soja. Veja tabela 2.
A adubação nitrogenada via foliar nos estádios V2 ou R1 apresentou ser mais eficiente em elevar os rendimentos da cultura da soja.
A adubação foliar em V2 ou R1 resultou nas maiores produtividades de grãos da soja. O tratamento adubação foliar em V2 atingiu a produtividade de 4.136 kg ha¹ e superou a testemunha em 12,58 %, gerando um ganho de 849,5 kg ha¹, ou seja, 14,16 sacas ha¹. No tratamento com N em R1 foliar o ganho foi de 552 kg ha¹, ou seja, 9,2 sacas ha¹.
A Figura 2 representa as médias de produtividade convertidas em sacas por hectare e agrupadas de acordo com a forma de aplicação de N. Os autores elencam que a produtividade foi superior em todos os tratamentos em relação ao controle, a soja produziu mais, em média, nesta ordem – quando recebeu aplicação de N via foliar, N em cobertura e, por último, em semeadura.
Revista Agrogeoambiental, Pouso Alegre, V. 10, N.4, dez. 2018. Doi: http://dx.doi.org/10.18406/2316-1817v10n420181259
Ótima pesquisa.
adorei a pesquisa