CÂMBIO: Os economistas das 100 maiores casas financeiras do país, consultados pelo Banco Central nesta semana reduziram a sua estimativa da moeda americana para o final de 2021 para R$ 5,18, contra R$ 5,30 da semana passada. Para 2022 a previsão também recuou de R$ 5,30 para 5,20; para 2023 de R$ 5,20 para R$ 5,10.
INFLAÇÃO: A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2021 se distanciou do teto da meta perseguida pelo Banco Central. Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – este ano, conforme o Relatório de Mercado Focus, de alta de 5,44% para 5,82%. Há um mês, estava em 5,15%. A projeção para o índice em 2022 foi de 3,70% para 3,78%. Quatro semanas atrás, estava em 3,64%. A projeção dos economistas para a inflação já está bem acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).
JUROS: Na esteira dos dados mais recentes de inflação, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2021. O Relatório de Mercado Focus trouxe hoje que a mediana das previsões para a Selic neste ano foi de 5,75% para 6,25% ao ano. Há um mês, estava em 5,50%. No caso de 2022, a projeção permaneceu em 6,50% ao ano, igual a mês antes.
Fonte: T&F Agroeconômica