O levantamento realizado no mês de junho com os agentes de mercado apontou a manutenção das projeções divulgadas anteriormente pelo Instituto. O otimismo e o maior investimento em área semeada para a próxima safra seguem firmes até o momento segundo os relatos dos informantes, devido à permanência dos altos patamares de preços da oleaginosa e a demanda aquecida.

      Desse modo, a intenção de área foi mantida em 11,81 milhões de hectares, aumento de 2,92% ante a safra 2021/22. No que tange à produtividade, neste primeiro momento as projeções ficam limitadas, visto que alguns pontos que podem impactar no decorrer da safra ainda estão em aberto, como: condições climáticas, ocorrência de pragas e doença, incertezas dos investimentos em insumos e tecnologia para a próxima temporada — devido ao alto custo de produção — e a indefinição quanto a oferta de insumos no mercado mundial.

     Por outro lado, segundo os dados do NOAA, alguns municípios produtores do estado poderão contar com precipitações acima da média no mês de setembro, com intensificação das chuvas para todo estado em outubro.

      Diante desse cenário, a produtividade permanece estimativa em 58,58 sc/ha, indicando um recuo inicial de 1,26% em relação aos rendimentos da safra 2021/22. Por fim, a produção da safra 2022/23 continua estimada em 41,51 milhões de toneladas de soja, representando uma alta de 1,62% ante a safra 2021/22.

     As informações constam na Estimativa de Safra do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola.

     Revisão:  Agência SAFRAS

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