A não destruição de soqueiras, ou seja, restos culturais de algodão podem ocasionar inúmeros prejuízos para a propriedade. Plantas rebrotadas são verdadeiras fontes de pragas e doenças para o novo ciclo, em especial para o bicudo do algodoeiro, a ramulária e as principais lagartas que atacam a cultura do algodão. A questão é debatida pelo Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) na Circular Técnica nº 41/2019.
Sob o título “Cuidados na destruição química de soqueira” os pesquisadores do IMAmt Edson Andrade Junior e Marcio Souza alertam que a destruição das soqueiras é obrigatória por lei, tanto que em Mato Grosso existe o Vazio Sanitário do Algodoeiro, normatizado pela IN 001/2016 da SEDEC/INDEA-MT, que é o período do ano durante o qual não pode haver plantas de algodoeiro com risco fitossanitário.
Os especialistas destacam na Circular Técnica que uma das principais formas de eliminação dos restos culturais do algodão é a química, através do uso de herbicidas. Segundo eles, no estado aproximadamente 70% da soqueira do algodoeiro é destruída de forma química, visto a agilidade e a necessidade de não se revolver o solo.
Os especialistas do IMAmt pontuam que a destruição química das soqueiras pode ser dividida em três métodos: Destruição iniciada no toco, Destruição no rebrotes e Destruição “planta em pé”.
Controle de tigueras
Conforme a Circular Técnica do IMAmt, existem hoje no mercado produtos disponíveis e com eficiência para a prática do manejo da tiguera. Os profissionais do IMAmt alertam ainda que a mesma deve ser realizada antes do estádio V3, que é o estádio de risco fitossanitário, e também devido à queda de eficiência dos produtos em estádios mais avançados.
Confira aqui a Circular Técnica do IMAmt nº 41/2019.
Fonte: IMAmt