Segundo os dados da Secex de jul/24 divulgados no dia 06/08, Mato Grosso, principal produtor brasileiro de milho, enviou 2,76 milhões de toneladas ao mercado internacional, 272,21% a mais que em jun/24.
Apesar dessa expressiva alta, já era aguardado que os escoamentos fossem maiores em julho, uma vez que nesse período do ano a colheita de milho no estado está ‘a todo vapor’. No entanto, quando comparado com o mesmo período do ano passado, o volume de jul/24 foi 5,90% menor.
Essa diminuição na exportação do cereal foi pautada pela menor produção da temporada 2023/24 ante a 2022/23, além da prolongação do período de escoamento da soja no ano, que acabou aumentando a competitividade com o milho nos terminais de embarque.
Por fim, para os próximos meses é aguardado que os envios do cereal se intensifiquem, como acontece sazonalmente todos os anos.
VALORIZAÇÃO: o preço do milho em MT aumentou 1,95% no comparativo semanal, ficando cotado na média de R$ 39,32/sc.
QUEDA: devido à alta na classificação de boa/excelente nas lavouras dos EUA, o preço da CME Group apresentou queda de 0,90% no comparativo semanal.
BAIXA: o diferencial de base MT/CME Group apresentou redução de 12,54% ante a última semana, motivado pela alta no preço em Mato Grosso.
Imea divulga o acompanhamento da comercialização de milho em Mato Grosso
Em jul/24, as negociações do milho 23/24 registraram crescimento de 13,43 p.p. em comparação ao mês anterior, alcançando 58,65% da produção esperada. Esse incremento nas vendas foi devido ao aumento nos preços do milho no último mês, que fecharam na média de R$ 40,27/sc em MT, valorização de 1,72% em relação ao mês de junho.
Assim, os preços mais atrativos estimularam os produtores a venderem seus produtos, tentando aliviar os custos com armazenagem. Para a safra 24/25, as vendas atingiram 7,36% da produção esperada para a safra, com acréscimo de 2,70 p.p. ante o último mês.
Esse avanço foi motivado pela alta de 4,62% nos preços futuros, que ficaram na média de R$ 38,73/sc em jul/24. É importante destacar que, apesar dos avanços nas vendas das safras 23/24 e 24/25, elas ainda estão atrasadas diante da média dos últimos cinco anos.
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Fonte: IMEA
