O Imea divulgou a quarta estimativa para a safra 2018/19 de algodão em Mato Grosso, revisando os dados de produtividade e, consequentemente, da produção do algodão. Na nova perspectiva, o Instituto manteve a área total em 1,07 milhão de hectares e revisou a produtividade do algodão em caroço em 0,36% à frente da estimativa anterior.
Com esta revisão, a produtividade do algodão em caroço em Mato Grosso também foi reajustada, sendo estimada neste momento em 283,01 @/ha, refletindo na produção do algodão mato-grossense, que está projetada para 4,54 milhões de toneladas em algodão em caroço, e 1,85 milhão de toneladas em pluma.
No entanto, daqui para a frente o fator climático será essencial para uma definição do cenário da safra 18/19, visto que o clima pode influenciar nos números finais e no processo de colheita no campo, onde está previsto para o início na segunda quinzena de junho no estado. Para saber mais, acesse aqui.
Confira os principais destaques do boletim:
• Em relação ao que foi visto na semana passada, o preço Imea–MT encerra em alta de 0,40%, cotado a um preço médio de R$ 88,21/@.
• Influenciada pelas cotações da bolsa de Nova Iorque, a paridade de exportação para o contrato jul/19 finalizou a semana em alta de 0,08% cotado a um preço médio de R$ 89,18/@.
• Diante de uma melhora no cenário político e as tensões entre a China e os EUA, a moeda norte-americana recuou 1,61% nesta semana, ficando cotada a um valor médio semanal de R$ 3,99/US$.
• Com a desvalorização de 4,28%, 0,98% e 2,87% na semana, o caroço, torta e óleo de algodão mato-grossense, ficaram cotados a um preço médio de R$ 410,89/t, R$ 496,88/t e R$ 2.156,43/t, respectivamente.
NÚMEROS RECORDES:
A nova perspectiva da produtividade de algodão em caroço para Mato Grosso, cresceu 0,86% do que foi visto na safra passada, sendo considerada agora uma média de 283,01 @/ha.
O reajuste se dá pelas condições climáticas, que até o momento vêm sendo favoráveis em boa parte das regiões neste ano, o que contribuiu para o otimismo de uma boa produtividade e no recorde na produção de algodão no estado.
Por outro lado, algumas regiões, principalmente, a médio-norte, nordeste e noroeste, têm apontado maiores índices de apodrecimento das maçãs do baixeiro, em especial nos talhões cultivados em primeira safra, devido ao maior período de chuva nestas áreas.
Sendo assim, vale ressaltar que algumas regiões nesta safra vêm sofrendo com o aparecimento de pragas e doenças. Contudo, o controle da sanidade das lavouras vem sendo feito assiduamente, o que sinaliza mais um recorde na produtividade em Mato Grosso.
Fonte: IMEA
