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Imea divulgou a última estimativa dos custos de produção para o milho de alta tecnologia da safra 20/21 para o estado de Mato Grosso

Em janeiro-21, o Imea divulgou a última estimativa dos custos de produção para o milho de alta tecnologia da safra 20/21 para o estado de Mato Grosso. Conforme o relatório de dezembro-20, o COE e o CT apresentaram leves reajustes de 0,03% e 0,22% em relação ao mês anterior, fechando em R$ 2.636,69/ha e R$ 3.422,44/ha, respectivamente.

Entretanto, vale ressaltar que no comparativo entre as safras 20/21 e 19/20, os custeios tiveram um expressivo aumento, justificado pela elevação de 30,62% na cotação da moeda norte-americana.

Para se ter idéia, os custos com defensivos tiveram uma alta de 23,39%, com destaques principalmente nos fungicidas (+26,04%), inseticidas (+ 23,48%) e herbicidas (+22,06%). Por fim, o ponto de equilíbrio para safra 20/21 ficou estimado em R$ 21,22/sc, enquanto na safra 19/20 este valor era 3,67% menor, calculado em R$ 20,47/sc.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• A elevação da moeda norte-americana e a baixa disponibilidade do grão dentro do estado sustentaram o preço do milho em Mato Grosso. Assim, o indicador Imea-MT ficou cotado a um preço médio de R$ 63,17/sc.

• No mercado internacional, a CME se sustentou mesmo diante dos reportes de melhores condições climáticas na América do Sul. Deste modo, o contrato corrente elevou 0,17% no comparativo semanal.



• Na B3 o preço do cereal foi sustentado pela firme demanda e apresentou alta de 4,80% em relação à semana passada, sendo cotado a R$ 87,92/sc.

• O distanciamento da diferença de base entre os preços de MT e de Chicago diminui após valorização do cereal no mercado internacional.

Semeadura tem início:

Com o atraso na colheita da soja o início da semeadura do milho teve o ponta pé inicial retraído. O primeiro levantamento feito pelo Imea de acompanhamento da semeadura foi realizado semana passada. De modo geral foram registrados, 1,01% das áreas semeadas no estado até o momento, número que fica 8,81 p.p. atrás da safra 19/20 e 8,58 p.p. da média dos últimos 5 anos.

Para as regiões cabe destacar, a região sudeste como a mais avançada, com 1,67% da área total já semeada e a região centro-sul que ganha destaque como a mais atrasada, com somente 0,07% das áreas previstas.

Esse atraso inicial pode deixar o produtor preocupado quanto a produtividade, já que o grão pode perde sua janela considerada ideal e pode vir a chegar no período de enchimento de grão com pouca disponibilidade de água no solo. Entretanto ainda é muito cedo para fazer afirmações quanto a isso, tendo em vista que a semeadura pode avançar a passos largos se adequando à janela.

Fonte: IMEA

Equipe Mais Soja
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