O Imea divulgou a última estimativa para a safra 19/20 de algodão em MT, trazendo a consolidação da produção de pluma. Assim, a área recorde no estado ficou estabilizada em 1,13 milhão de ha, sendo 141,70 mil ha destinados ao cultivo de algodão primeira safra, enquanto 990,36 mil ha são de segunda safra.

Em relação aos rendimentos, a produtividade do algodão em caroço ficou firmada em 306,68 @/ha (4.600 kg/ha) e com o fim do beneficiamento da safra, a produtividade da pluma foi firmada em 127,25 @/ha na média do estado. Ademais, com o recorde na área e na produtividade e a consolidação dos rendimentos de pluma, a produção da fibra fechou em 2,16 milhões de t.

Já na safra 20/21, as estimativas não foram modificadas para MT, mantendo a projeção de área em 1,01 milhão de ha e redução de 10,60% em relação à safra 19/20. Assim, a produtividade está mantida em 285,12@/ha, e a produção, em 4,33 milhões de t de algodão em caroço.

Confira agora os principais destaques do boletim:

• Puxado pelo alto patamar dos preços internacionais, aliado ao avanço do dólar, o Preço Imea-MT valorizou na semana passada, acréscimo semanal de 3,11%.

• As paridades de exportação para jul/21 e dez/21 em Mato Grosso valorizaram 3,56% e 2,58% ante a semana anterior, devido à constante alta da pluma na bolsa de NY, ficando cotadas a um valor médio de R$ 165,63/@ e R$ 156,03/@, respectivamente.

• Diante dos acontecimentos externos, o dólar avançou 0,88% na semana passada, fechando numa média de preço de R$ 5,47/US$.

• Depois de duas semanas em valorização devido ao acréscimo no petróleo, o preço do poliéster recuou 8,98% ante a semana passada.

Safra em foco: 

A semeadura do algodão “praticamente” finalizou em MT, alcançando 99,48% das áreas previstas até a última sexta-feira (26/02), avanço de 4,03 p.p. em relação à semana passada.

Entre as regiões do estado, a oeste foi a única que não encerrou os trabalhos a campo, devido ao maior volume de chuva durante a semana. O atraso no plantio em MT esteve presente em todo o processo e a preocupação com a safra ainda é um “fato”, devido à maior parte das áreas estarem fora da janela ideal de cultivo.

Além disso, historicamente as chuvas em Mato Grosso tendem a ser menores em maio e junho – a partir do mês de junho iniciou-se a colheita nas últimas safras – e com o atraso em todo o ciclo neste ano, grande parte das áreas estarão em fase de desenvolvimento nestes meses, o que poderá ser um limitador para a produtividade no estado se as precipitações não se prorrogarem ou até mesmo se o solo não armazenar água o suficiente para favorecer o desenvolvimento da safra.

Fonte: IMEA

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