Embora muitas vezes negligenciados, os micronutrientes são essenciais para o bom crescimento, desenvolvimento e produtividade do milho. Segundo Silva et al. (2016), até o estádio V8, plantas de milho acumulam nutrientes em sua parte aérea na seguinte ordem decrescente: N>K>Ca>Mg>S>P>Fe>Mn>Zn>B>Cu.

Assim como macronutrientes, micronutrientes são extraídos e exportados pelo milho, havendo distinção de quantidade em função da produtividade da cultura. Quando maior a produtividade, maior a extração e exportação de micronutrientes.

Tabela 1. Extração (Extra) e Exportação (Expor) de nutrientes segundo a expectativa de produtividade do milho.

Fonte: Gitti & Rizzato (2018)

Ainda que as quantidades requeridas de micronutrientes pela cultura do milho sejam relativamente pequenas, o aporte desses micronutrientes é essencial para a boa produtividade da lavoura. Conforme destacado por Coelho (2006), para uma produtividade de 9 toneladas de grãos/ha, são extraídos: 2.100 g de ferro, 340 g de manganês, 400 g de zinco, 170 g de boro, 110 g de cobre e, 9 g de molibdênio.

Como identificar os teores de micronutrientes?

A análise dos teores de micronutrientes no solo pode ser realizada por maio da análise química da fertilidade do solo. Posteriormente a essa análise, os resultados devem ser analisados e adubação deve seguir as recomendações técnicas para a cultura e região de cultivo. Além disso, por se tratar de pequenas quantidades de nutrientes, é possível realizar a análise foliar da cultura do milho.

A utilização da análise foliar como critério diagnóstico baseia-se na premissa de existir uma relação significativa entre o suprimento de nutrientes e os níveis dos elementos. Para o milho, a folha inteira oposta e abaixo da primeira espiga (superior), excluída a nervura central, coletada por ocasião do aparecimento da inflorescência feminina (embonecamento) é comumente utilizada para avaliar o estado nutricional (Coelho & França, 1995).

Confira o texto completo clicando aqui!

Referências:

COELHO, A. M. NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DO MILHO. Embrapa, Circular Técnica, n. 78, 2006. Disponível em: < https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/490410/1/Circ78.pdf >, acesso em: 24/12/2021.

COELHO, A. M.; FRANÇA, G. E. SEJA O DOUTOR DO SEU MILHO: NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO. POTAFOS, Arquivo Agronômico, n. 2, 1995. Disponível em: < https://www.npct.com.br/npctweb/npct.nsf/article/BRS-3137/$File/Milho.pdf >, acesso em: 24/12/2021.

GITTI, D. C.; RIZZATO, L. A. MANEJO DA NUTRIÇÃO E SEUS EFEITOS NA PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA. Fundação MS, Tecnologia e Produção: Milho Safrinha 2018, 2018. Disponível em: < https://www.fundacaoms.org.br/base/www/fundacaoms.org.br/media/attachments/328/328/5d10f662922065c781decba508dbcf5b8e07fe68194a4_01-manejo-da-nutricao-e-seus-efeitos-somente-leitura-.pdf >, acesso em: 24/12/2021.

SILVA, R. L. L. et al. MARCHA DE ABSORÇÃO DE NUTRIENTES EM CULTIVARES DE MILHO. XXXI Congresso Nacional de Milho e Sorgo, 2016. Disponível em: < http://www.abms.org.br/cnms2016_trabalhos/docs/1277.pdf >, acesso em: 24/12/2021.

Acompanhe nosso site, siga nossas mídias sociais (SiteFacebookInstagramLinkedinCanal no YouTube

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.