O aumento da instabilidade climática, com destaque para ondas de calor, déficit hídrico e alterações no regime de chuvas, impõe um cenário cada vez mais desafiador para a agricultura, especialmente a brasileira. Isso também afeta diretamente a eficiência dos bioinsumos aplicados no plantio da soja, com destaque para os microrganismos que não possuem a capacidade de formar estruturas de resistência. Diante disso, novas formulações tornam-se essenciais para garantir a sobrevivência e a efetividade deles no campo.

Com o intuito de ajudar o produtor a passar por esses momentos mais críticos, a Biosphera, que tem sede em Londrina (PR), lança no mercado o Nitrosphera Dualtech. Este é um inoculante composto pelas bactérias Bradyrhizobium japonicum SEMIA 5079 e SEMIA 5080, em uma formulação bifásica inovadora, junto ao Sphagnum micronizado. “A solução foi projetada para potencializar a performance microbiológica da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN), mesmo sob condições adversas de clima e solo”, explica Joatan Clamer, engenheiro agrônomo e supervisor técnico da empresa.

Entre os principais benefícios do novo inoculante, destacam-se: maior proteção dos microrganismos contra estresses hídricos e térmicos, maior estabilidade das bactérias, além de melhor aderência às sementes, favorecendo a colonização e a simbiose. “Temos um grande desafio em algumas regiões do Brasil em relação à inoculação. Muitas propriedades são extensas, e o uso de tecnologias como pulverizadores com jato dirigido no sulco de plantio se torna inviável”, esclarece o profissional.

Nesses casos, fazer um bom tratamento de sementes é a principal alternativa para garantir a fixação biológica do nitrogênio para a cultura da soja. “É justamente neste cenário que o Nitrosphera Dualtech entrega valor, em estados como Piauí, Maranhão, Tocantins e em algumas regiões da Bahia, por exemplo, que vivem essa realidade”, salienta Clamer. O inoculante também possui o facilitador de ser um produto líquido, gerando praticidade no manuseio e na aplicação.

Musgo do bem

Sphagnum é um aliado promissor para o sucesso da inoculação biológica em lavouras. Segundo o especialista, trata-se de um gênero de musgo encontrado em ambientes naturalmente alagados, cuja estrutura é composta por células chamadas hialocistos, capazes de absorver até 20 vezes o seu peso em água. “Essas cavidades formam um microambiente úmido e estável, ideal para a sobrevivência, manutenção da viabilidade e multiplicação de bactérias como o Bradyrhizobium, além de protegê-las contra estresses abióticos, como a desidratação”, diz.

Pesquisas demonstram que, quando processado como turfa, o Sphagnum se torna um veículo estratégico para os bioinsumos. Além de preservar as características físico-químicas naturais do próprio musgo, ele garante excelente cobertura e fixação nas sementes. “Contribuindo significativamente para a aplicabilidade dos produtos biológicos e funcionando como um vetor eficiente de microrganismos durante o plantio”, reforça Clamer.

Cinco anos, com um futuro gigante

Este ano, a Biosphera Agro Solutions celebra cinco anos de trajetória — uma empresa jovem, mas com um papel cada vez mais relevante no setor de bioinsumos. Com um portfólio robusto, que conta com mais de 50 biossoluções registradas no Ministério da Agricultura, e uma equipe comercial estrategicamente distribuída nas principais regiões agrícolas do Brasil, a empresa reforça seu compromisso em entregar soluções de alta performance, com foco em inovação e presença técnica constante no campo.

Sobre – A Biosphera Agro Solutions é uma empresa de insumos biológicos que se destaca no Brasil por seu compromisso com inovação e sustentabilidade. Com um amplo portfólio de microrganismos promotores de crescimento de plantas e biocontrole. Sua sede e a unidade fabril, estão estrategicamente localizadas em Londrina, no Paraná.

Fonte: Assessoria de Imprensa Biosphera Agro Solutions



 

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