Nas últimas seis safras de grãos do estado os produtores que contaram com acompanhamento da pesquisa e da extensão rural conseguiram bons resultados. Os números comprovam o êxito do trabalho de monitoramento das lavouras e manejo do solo. Os técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater comemoram essa conquista, especialmente por que mostra que é possível implantar um sistema de produção sustentável de grãos.

Práticas como a inoculação, a coinoculação da semente e a manutenção da fertilidade de solo estão fazendo a diferença no meio rural. São essas tecnologias que os técnicos estão mostrando aos visitantes da área do Instituto no Show Rural Coopavel até a esta sexta-feira (07).

“Não ficamos apenas na conversa. Temos o respaldo de resultados com estes seis anos de monitoramento de pragas e manejo de fertilidade do solo, o que significa que o produtor pode ter confiança em um sistema que otimiza os recursos que ele tem na propriedade”, conta Glaucia Dias Trevisan, extensionista do Instituto.

Ela acredita que o produtor já entendeu que pode melhorar a qualidade do solo e conseguir uma boa produção utilizando recursos como o aproveitamento de dejetos líquidos e sólidos. “Com isso, não é preciso comprar fertilizantes químicos e a rentabilidade cresce”, garante Glaucia.

Os extensionistas monitoram um grupo de propriedades na região e utilizam a Estação Experimental de Santa Tereza do Oeste para aplicar as principais pesquisas, antes de levar as inovações para as propriedades. Os produtores que visitam o Show Rural ficam sabendo como é possível reduzir a aplicação de fungicidas e inseticidas nas lavouras com o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Manejo Integrado de Doenças (MID).

Eles recebem todas as orientações sobre as adequações necessárias para a aplicação de novas tecnologias em sua propriedade. Práticas simples como a regulagem de pulverizadores podem eliminar o desperdício do produto, além de aumentar a sua eficácia.  Segundo Gláucia, a observação de um protocolo no momento de usar os equipamentos faz toda a diferença no resultado. Na área do Instituto o produtor também pode conhecer diferente cultivares de feijão recomendadas pela pesquisa.

Fonte: Emater/PR

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