O emprego de herbicidas, sejam eles pré-emergentes ou pós-emergentes, é indispensável para a produção agrícola em escala comercial. O controle eficiente das plantas daninhas é necessário não apenas para reduzir a matocompetição, como também para a quebra do ciclo de pragas e doenças que se hospedam nelas, contribuindo para a melhor produtividade e qualidade dos grãos produzidos.
No entanto, o posicionamento de herbicidas deve ser planejado de forma eficiente, para que a cultura sucessora não seja prejudicada pelo efeito residual de alguns herbicidas. Culturas como o milho apresentam grande sensibilidade ao efeito residual de herbicidas.
Dependendo do herbicida utilizado na cultura antecessora ao milho, o intervalo entre a aplicação do herbicida e a semeadura do milho pode chegar a 300 dias para que danos não sejam observados no estabelecimento das plantas, como é o caso do Imazaquin (figura 1).
Figura 1. Intervalo recomendado entre a aplicação de herbicidas e a semeadura do milho.
Vale destacar que, assim como o milho, soja, trigo e feijão apresentam sensibilidade a alguns herbicidas, devendo-se respeitar o intervalo entre a aplicação do produto e a semeadura da cultura (figuras 2 e 3), para que o estabelecimento da lavoura não seja prejudicado.
Figura 2. Intervalo entre a aplicação de herbicidas e a semeadura das culturas do milho, trigo, soja e feijão.
Figura 3. Intervalo entre a aplicação de herbicidas e a semeadura das culturas do milho, trigo, soja e feijão.
Dependendo da formulação e/ou associação entre herbicidas, esse intervalo entre a aplicação do herbicida e a semeadura da cultura pode sofrer alterações. Nesse sentido, é importante seguir as recomendações presentes na bula do herbicida. Além disso, deve-se atentar para o histórico de aplicações da lavoura.