A fabricante de máquinas agrícolas, John Deere, espera crescimento acima do setor em 2019. Seguindo o presidente da empresa no Brasil, Paulo Herrmann, o mercado de maquinário deve crescer de 5 a 8% este ano. Em 2018, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as vendas do setor cresceram 12,7%.
Herrmann observa que o primeiro semestre de 2019 foi lento, uma vez que, desde abril, já não havia mais recursos do Moderfrota. Para os últimos seis meses do ano, o dirigente espera uma expansão, levando em conta o que ele chama de um “alinhamento dos astros” positivo ao agronegócio brasileiro.
“Além da importância do Brasil no cenário internacional, fatores externos também favorecem o nosso agro. Tanto a guerra comercial entre Estados Unidos e China, quanto a peste suína africana registrada na Ásia são oportunidades de crescimento para nós. Vemos, ainda, um maior crescimento do consumo de grãos na comparação com a produção. Aqui dentro, temos recursos do Moderfrota suficientes para boa parte do ano-safra, os juros não aumentaram significativamente e estamos diante de maiores safras para a soja e o milho. A quebra da safra norte-americana colabora para o crescimento do nosso protagonismo”, disse.
Sem abrir os números discriminados de faturamento, nem as projeções de crescimento da John Deere, Herrmann limitou-se a dizer que o faturamento global da empresa foi de US$ 35 bilhões, em 2018, e que o Brasil é o segundo mercado, atrás apenas dos Estados Unidos. “Nos últimos dez anos, crescemos 10 vezes no Brasil”, resumiu.
Fonte: Agência SAFRAS