A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços significativamente mais altos. O cereal buscou suporte nos números das inspeções de exportação norte-americanas de milho, mas especialmente no indicativo de rendimentos menores que o esperado para as lavouras de milho do país.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 892.031 toneladas na semana encerrada no dia 20 de agosto, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 915 mil toneladas.
Na semana anterior, haviam atingido 1.075.251 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 646.439 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 41.266.727 toneladas, contra 46.814.947 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
A safra norte-americana de milho deverá totalizar 14,82 bilhões de bushels em 2020, com produtividade média de 177,5 bushels por acre. A previsão foi divulgada pela Pro Farmer, após a realização de seu tradicional Crop Tour. O rendimento indicado ficou um pouco abaixo do estimado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu mais recente relatório, de 181,8 bushels por acre.
Os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 3,31 3/4, com alta de 4,75 centavos, ou 1,45%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro fechou a sessão a US$ 3,45 por bushel, ganho de 4,50 centavos de dólar, ou 1,32%, em relação ao fechamento anterior.
Fonte: Agência SAFRAS