O mercado brasileiro de milho deve ter uma terça-feira de firmeza nas cotações, seguindo o ambiente de oferta retraída por parte dos produtores. Do outro lado, a demanda dos consumidores segue bastante ativa, equilibrando o ritmo dos negócios. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago opera volátil, sem tom definido, enquanto o dólar sobe frente ao real.

O mercado brasileiro de milho abriu a semana mantendo o cenário de preços firmes. As cotações seguem sustentadas por uma oferta controlada. O ritmo na comercialização foi moderado nesta segunda-feira.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 73,00/76,00 compra/venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 72,50/74,00 (compra/venda) a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 68,00/70,00 (compra/venda) a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 73,00/76,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 76,00/78,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 73,00/76,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 65,00/67,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 64,00/66,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 62,00/65,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em dezembro operam cotados a US$ 4,17 1/4 por bushel, alta de 0,75 centavo de dólar, ou 0,18%, em relação ao fechamento anterior.

* Sem uma direção clara, o mercado oscila entre ganhos e perdas. O cereal é sustentado pela forte demanda pelo grão dos Estados Unidos, enquanto os preços também se beneficiam do bom desempenho do petróleo em Nova York e da queda do dólar em relação a outras moedas.

* Nesse contexto, os traders aguardam o resultado da eleição presidencial dos EUA, marcada para esta terça-feira (05), preocupados com o impacto das tarifas propostas por Donald Trump, que, se implementadas, podem afetar o comércio agrícola. Além disso, os investidores acompanham com atenção o relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta-feira (08).

* Por outro lado, as cotações são pressionadas pelo progresso da colheita norte-americana. O USDA divulgou seu relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de milho. Até 3 de novembro, a área colhida estava em 91%. Na semana passada, eram 81%. Em igual período do ano passado o número era de 78%. A média para os últimos cinco anos é de 75%.

* Ontem (4), Os contratos com entrega em dezembro de 2024 fecharam com alta de 2,00 centavos, ou 0,48%, cotados a US$ 4,16 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em março de 2025 fecharam com avanço de 0,75 centavo, ou 0,17%, cotados a US$ 4,30 por bushel.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com alta de 0,16%, a R$ 5,7927. Dollar Index registra desvalorização de 0,17% a 103,71 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram firmes. Xangai, +2,32%. Japão, +1,11%.

* As principais bolsas na Europa operam com índices mistos. Paris, -0,34%. Frankfurt, +0,06%. Londres, +0,02%.

* O petróleo opera em alta. Dezembro do WTI em NY: US$ 71,82 o barril (+0,48%).

AGENDA

– EUA: A balança comercial de setembro será divulgada às 10h30 pelo Departamento do Comércio.

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– A Gerdau divulga o balanço financeiro do 3o trimestre, após o fechamento do mercado.

—–Quarta-feira (6/11)

– Eurozona: A leitura do índice de preços ao produtor de setembro será publicada às 7h pelo Eurostat.

– OCDE: O relatório mensal de inflação será publicado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

– A FGV divulga, às 8h, o IGP-DI referente a outubro.

– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria. do Comércio e Serviços divulga, às 15h, os dados consolidados de outubro, seguidos por coletiva de imprensa.

– Segundo dia de reunião do Copom e atualização da SELIC.

– Resultados financeiros do Minerva e da Santos Brasil.

—–Quinta-feira (7/11)

– China: O saldo da balança comercial de outubro será publicado à meia-noite pela alfândega.

– Alemanha: O saldo da balança comercial de setembro será publicado às 4h pelo Destatis.

– Alemanha: A produção industrial de setembro será publicada às 4h pelo Destatis.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– EUA: A decisão de política monetária será publicada às 16h pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

– Resultados financeiros da Petrobras, Rumo e Vamos.

—–Sexta-feira (8/11)

– O IBGE divulga, às 9h, o IPCA e o INPC referentes a setembro.

– Relatório de oferta e demanda dos EUA e mundiais de novembro – USDA/Wasde, 14h.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

– China: A leitura do índice de preços ao consumidor de outubro será publicada às 22h30 pelo departamento de estatísticas.

– China: A leitura do índice de preços ao produtor de outubro será publicada às 22h30 pelo departamento de estatísticas.

Fonte: Pedro Carneiro / Safras News



 

FONTE

Autor:Pedro Carneiro/Safras News

Site: Safras & Mercado

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