O mercado brasileiro de milho deve manter os preços inalterados nesta terça-feira, diante de um cenário de pouca oferta e uma maior procura por aquisições de lotes. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera mista, enquanto o dólar sobe frente ao real.

O mercado brasileiro de milho registrou preços pouco alterados nesta segunda-feira. A oferta restrita mantém o suporte as cotações e o começo da semana foi de uma movimentação limitada nos negócios.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 78,00/80,00 (compra/venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 80,00/81,00 (compra/venda) a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 69,00/72,00 (compra/venda) a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 74,00/75,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 79,00/81,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 73,00/74,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 69,00/71,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 66,00/67,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 65,00/66,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em março operam cotados a US$ 4,87 1/2 por bushel, alta de 3,25 centavos de dólar, ou 0,67%, em relação ao fechamento anterior.

* O mercado reabre após o feriado prolongado do Dia de Martin Luther King Jr. com cotações voláteis. O cereal encontra suporte nas preocupações com o clima na Argentina, onde as chuvas recentes foram insuficientes, além da desvalorização do dólar frente a outras moedas, que eleva a competitividade do grão no cenário internacional.

* No entanto, após atingirem nesta terça-feira (21) o maior patamar em mais de um ano, os preços são pressionado por um movimento de realização de lucros nas posições com vencimento mais distante.

* Ontem (20), os contratos de milho com entrega em março de 2025 fecharam a US$ 4,84 1/4 por bushel, alta de 9,75 centavos de dólar, ou 2,05%, em relação ao fechamento anterior. A posição maio de 2025 fechou a sessão a US$ 4,93 por bushel, avanço de 10,00 centavos de dólar, ou 2,07%, em relação ao fechamento anterior.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera com alta de 0,22%, a R$ 6,0555. Dollar Index registra desvalorização de 0,55% a 108,75 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram mistas. Xangai, -0,05%. Japão, +0,32%.

* As principais bolsas na Europa operam com índices fracos. Paris, -0,05%. Frankfurt, -0,11%. Londres, -0,04%.

* O petróleo opera em baixa. Fevereiro do WTI em NY: US$ 76,07 o barril (-2,32%).

AGENDA

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

—–Quarta-feira (22/01)

– Japão: O saldo da balança comercial de dezembro será publicado às 20h50 pelo ministério das Finanças.

—–Quinta-feira (23/01)

– Anfavea divulga o desempenho do setor de máquinas agrícolas e rodoviárias, a partir das 10h.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 14h pelo Departamento de Energia (DoE).

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Japão: A leitura do índice de preços ao consumidor de dezembro será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.

—–Sexta-feira (24/01)

– Japão: A decisão de política monetária será publicada à meia-noite pelo BOJ.

– O IBGE divulga, às 9h, o IPCA-15 referente a janeiro.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

Fonte: Pedro Carneiro / Safras News



 

FONTE

Autor:Pedro Carneiro/Safras News

Site: Safras & Mercado

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