O mercado brasileiro de milho deve ter uma quarta-feira de negociações lentas. Os consumidores seguem tentando pressionar as cotações, tendo em vista uma postura confortável em relação ao abastecimento e o avanço da colheita da safrinha. Os produtores, contudo, analisam pontos como armazenagem, logística e preços internacionais do cereal. Neste contexto, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em alta, enquanto o dólar registra estabilidade frente ao real.
O mercado brasileiro de milho teve uma terça-feira de preços fracos. Segundo a SAFRAS Consultoria, o mercado ainda apresenta lentidão, com consumidores e produtores adotando postura comedida nas negociações. Os consumidores tentam pressionar preços, mostrando tranquilidade em relação a abastecimento e avaliando que a oferta deve avançar em breve devido à intensificação da colheita da safrinha. Questões relacionadas à armazenagem e de logística também estão no radar.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 60,00/63,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 56,00/60,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 50,00/52,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 49,00/51,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 54,00/55,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 61,00/63,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 46,00/49,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 40,00/R$ 43,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 40,50/42,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em setembro de 2023 operam com alta de 3,50 centavos, ou 0,72%, cotados a US$ 4,89 1/4 por bushel.
* O mercado manteve o tom positivo de ontem, com investidores cobrindo posições vendidas frente ao relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta, às 13h.
* Contudo, as previsões de temperaturas mais baixas e chuvas predominantes no Meio-Oeste dos EUA na próxima semana podem elevar o potencial produtivo das lavouras. Segundo a Reuters, a colheita de milho norte-americano está a caminho de se tornar a segunda maior já registrada. As chuvas em julho foram cruciais para impulsionar o desenvolvimento da safra em sua fase crítica, compensando as condições de seca no início da temporada e as altas temperaturas do verão, afirmam analistas e agricultores.
* Ontem (8), os contratos de milho com entrega em setembro fecharam a US$ 4,85 3/4 por bushel, ganho de 3,50 centavos de dólar, ou 0,72%, em relação ao fechamento anterior. A posição dezembro de 2023 fechou a sessão a US$ 4,98 3/4 por bushel, alta de 3,00 centavos de dólar, ou 0,6%.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra baixa de 0,11% a R$ 4,8917. O Dollar Index registra desvalorização de 0,13% a 102,40 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam em baixa. Xangai, -0,49%. Japão, -0,53%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris. + 0,73%. Frankfurt. + 0,61%. Londres. + 0,48%.
* O petróleo opera em alta. Setembro do WTI em NY: US$ 83,92 o barril (+1,20%).
Fonte: Agência Safras