O mercado brasileiro de milho deve ter uma quinta-feira de estabilidade nos preços. O quadro climático de aumento nas chuvas trazem conforto aos produtores para o avanço do plantio, firmando as cotações domésticas. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago registra baixa e o dólar sobe frente ao real.
O mercado brasileiro de milho registrou preços estáveis nesta quarta-feira. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado mantém uma condição de firmeza nas cotações, mas o clima mais favorável trouxe estabilidade no dia. As chuvas trazem maior tranquilidade aos produtores para avançarem com o plantio.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 70,00/73,00 compra/venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 67,00/73,00 (compra/venda) a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 64,00/67,00 (compra/venda) a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 67,00/70,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 71,00/73,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 70,00/72,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 62,00/64,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 60,00/62,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 59,00/62,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em dezembro de 2024 operam com baixa de 1,75 centavo, ou 0,43%, cotados a US$ 4,03 por bushel.
* O mercado foi pressionado por uma perspectiva de aumento da oferta nos Estados Unidos, em meio ao avanço da colheita no país. O clima seco acelerou o processo, com 47% da safra do cereal colhida até o último domingo, um ritmo bem superior à média dos últimos cinco anos, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A aceleração do dólar frente a outras moedas correntes complementou o quadro negativo.
* Ontem (16), os contratos de milho com entrega em dezembro de 2024 fecharam a US$ 4,04 3/4 por bushel, alta de 3,50 centavos de dólar, ou 0,87%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2025 fechou a sessão a US$ 4,20 1/2 por bushel, avanço de 3,00 centavos de dólar, ou 0,71%, em relação ao fechamento anterior.
CÂMBIO
* O dólar comercial registra alta de 0,23%, em R$ 5,6771. O Dollar Index registra valorização de 0,23% a 103,83 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços baixos. Xangai, -1,05%. Japão, -0,69%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris, + 1,68%. Frankfurt, + 0,94%. Londres, + 0,57%.
* O petróleo opera estáveis. Novembro do WTI em NY: US$ 70,39 o barril.
AGENDA
– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h pelo Departamento de Energia (DoE).
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– Japão: A leitura do índice de preços ao consumidor de setembro será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.
– China: A leitura do PIB do terceiro trimestre será publicada às 23h pelo departamento de estatísticas.
– China: A produção industrial de setembro será publicada às 23h pelo departamento de estatísticas.
– China: A taxa de desemprego de setembro será publicada às 23h pelo departamento de estatísticas.
—–Sexta-feira (18/10)
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Fonte: Pedro Carneiro / Safras News
