O mercado brasileiro de milho deve manter preços sustentados nesta quarta-feira, com o foco no relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a safra 2021/22 do cereal. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago reage frente às perdas da última sessão e tem leve alta.

Ontem (30), o mercado brasileiro de milho apresentou preços firmes. Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, onde a colheita flui melhor há uma certa acomodação nas cotações. Mas onde os trabalhos estão mais discretos as cotações seguem bem sustentadas.

Nos portos (Paranaguá e Santos), preços na faixa de R$ 76,00 a R$ 77,00 a saca para entrega na safrinha em agosto/setembro.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 91,00/93,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 93,00/95,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 96,50/98,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 92,00/94,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 83,00/84,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 83,00/R$ 85,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 78,00/80,00 a saca em Rondonópolis.

Chicago 

Os contratos do milho com vencimento em maio operam com ganho de 0,25 centavo, ou 0,04%, cotados a US$ 5,39 1/2 por bushel.

O mercado opera em compasso de espera pelo relatório de intenção de plantio, que sai nesta quarta-feira, dia 31, às 13 horas (horário de Brasília. Apesar da reação de hoje, o mês vai acumulando perdas. Se confirmadas, será a primeira queda mensal em oito meses.

Segundo dados divulgados pela agência QT News, o mercado está apostando em número de 93,21 milhões de acres. No ano passado, os americanos semearam 90,819 milhões de acres. Se a expectativa do mercado for confirmada, o USDA vai indicar um número superior aos 92 milhões de acres indicados durante o Fórum.

Os estoques trimestrais norte-americanos de milho na posição 1o de março deverão ficar aquém do número indicado pelo USDA) em igual período do ano anterior. A projeção é de analistas e corretores entrevistados pelas agências internacionais, que indicam estoques trimestrais de 7,778 bilhões de bushels de milho.

Em igual período do ano anterior, o número era de 7,952 bilhões de bushels. Em 1 de dezembro de 2020 os estoques haviam sido indicados em 11,322 bilhões de bushels.

Ontem (30), os contratos de milho com entrega em maio fecharam a US$ 5,39 1/4, com baixa de 7,50 centavos, ou 1,37%, em relação ao fechamento anterior.

Câmbio 

O dólar comercial registra desvalorização de 0,29% a R$ 5,7410.

Indicadores financeiros 

  • As principais bolsas da Ásia encerraram em baixa. Xangai, -0,43%. Tóquio, -0,86%.
  • As principais bolsas na Europa operam fracas. Paris, -0,08%; e Londres, -0,09%.
  • O petróleo opera em alta. Maio do WTI em NY: US$ 60,70 o barril (+0,24%).
  • O Dollar Index registra baixa de 0,05% a 93,25 pontos.

Fonte: Agência SAFRAS

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